O jogador do Athletic Bilbao, da Espanha, Yeray Álvarez, está suspenso do futebol por 10 meses devido a determinação da UEFA, principal entidade do futebol europeu, após reprovar no exame antidoping. O atleta estava utilizando um medicamento contra a queda de cabelos e nele constava a substância canrenona, que está na categoria S5 da lista de Substâncias Proibidas de 2025 do órgão regulador.

Yeray Álvarez - Foto: Reprodução

Yeray Álvarez – Foto: Reprodução

Tempo determinado que Álvarez fica suspenso

O Comitê disciplinar da UEFA decidiu no dia 19 de agosto que Álvarez levaria 10 meses de suspensão, com início no dia 2 de junho de 2025 e término em 2 de abril de 2026. A partir de fevereiro de 2026 o jogador está liberado para retornar aos treinamentos. Yeray Álvarez atua no Bilbao desde 2016 e fazia parte da equipe titular, com mais de 257 partidas no clube.

Jogador teve câncer

Em 2016, Yeray foi diagnosticado com câncer testicular, o que o deixou fora dos gramados por quase dois anos, com volta apenas em 2018. Ele, então, iniciou o uso de um medicamento para alopecia e calvíce. No entanto, a canrenona, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (AMA), estava presente no remédio.

A Uefa ainda reconheceu que a violação não foi proposital. O zagueiro ficará suspenso até 2 de abril de 2026, mas poderá voltar a comparecer aos treinos em fevereiro de 2026. A canrenona é considerada ilegal pois, geralmente, é encontrada em medicamentos diuréticos.

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Pronunciamento do Athletic Bilbao sobre o caso:

“Após a conclusão da fase de investigação, o órgão disciplinar da Uefa emitiu uma decisão e impôs uma suspensão de dez meses a Yeray Álvarez. Em sua decisão, a Uefa reconheceu que não houve intencionalidade por parte do jogador, considerando comprovado que a ingestão da substância proibida se deveu ao uso indevido de um medicamento preventivo contra queda de cabelo pertencente a seu parceiro, contendo a substância, sem a intenção de doping. A federação lembra que, de acordo com a regulamentação vigente, o atleta é responsável por suas ações e, consequentemente, deveria ter confirmado se o medicamento era permitido antes de tomá-lo”.

Repercussão na web

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