Desde o último domingo (27), o ex-policial militar, vereador e youtuber carioca Gabriel Monteiro vem sendo atacado na internet pelas acusações divulgadas pelo Fantástico. A reportagem revelou casos de manipulação de menores em vídeos e denúncias de assédio sexual e moral de seus ex-funcionários.

Com tamanha polêmica, surgiu nas redes sociais uma campanha focada em retirar o patrocínio que o vereador recebe. Gabriel tem mais de 20 milhões de seguidores acumulados entre Twitter, Instagram, YouTube e Facebook, além de outras 50 milhões de visualizações.

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Assim, a Sleep Giants Brasil, organização destinada em combater o financiamento de fake news e discursos de ódio, tomou a frente do movimento #DesmonetizaGabrielMonteiro. O diretor jurídico Leonardo Leal contou que, das quinze empresas contatadas, nove aderiram a campanha.

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Não basta tirar as principais, que dão lucro (para o canal) e elas irem sendo substituídas por outras“, afirmou ele em entrevista ao O Globo. “O objetivo é conseguir o maior número possível (de adesões).”

Segundo ele, cerca de cem a duzentas marcas precisam aderir ao movimento para que comece a ter o efeito desejado, mas o processo dura em média dois meses. “Nossa lógica é desmonetizar o conteúdo, para que ele pare de ganhar dinheiro com isso“, continuou.

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Acusações

A reportagem exibida pelo Fantástico mostra o relato de assessores, ex-funcionários e uma mulher que afirma ter tido relações com Gabriel, onde ele foi agressivo e não a respeitou quando pediu para parar. Além disso, cenas do material bruto de vídeos do canal do ex-PM mostram ele forjando tiroteios e coagindo crianças.

Ciente do ocorrido, o Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro planeja uma reunião onde os membros avaliarão se é preciso abrir um processo contra Gabriel. A investigação também irá levar em conta as irregularidades no Parlamento e pode levar à cassação do mandato.

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