Gabriel Monteiro tem sido alvo de denúncias nas últimas semanas.  Após as acusações de assédio moral e sexual por ex-funcionários, agora ele está sendo alvo de denúncias de estupro de três mulheres.

Essas mulheres deram entrevista ao Fantástico e pediram para não serem identificadas. “Hoje sei que o que ocorreu foi estupro e esta é a primeira vez que falo abertamente sobre isso”, relata uma das mulheres.  Ela e Gabriel Monteiro se conheceram em um aplicativo de relacionamentos e mantinham relações consensuais.  Até que houve um dia em que Gabriel não respeitou seu pedido. “Ele não quis colocar preservativo, eu pedi, mas ele ignorou e começou a relação sexual”, declarou.

No relato ela ainda diz: “Me segurou pelos braços durante todo ato, impedindo que eu me afastasse do seu corpo. Eu chorava e ele ignorou, mantendo a relação até o fim.” Depois do ocorrido, a mulher fez exames para HIV e DSTs e está fazendo tratamento contraceptivo.





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A segunda mulher disse que foi vítima de Gabriel Monteiro aos 16 anos de idade. Ele teria mentido, chamado ela para uma festa em sua casa, mas ao chegar lá a mulher descobriu que não havia ninguém no local. Ela chegou a presenciar Gabriel batendo em outra mulher: “Agrediu, pegou pelo pescoço e ameaçou atirar na vítima.”

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Depois do ocorrido, Gabriel teria se acalmado e obrigou a vítima a fazer sexo à três, dizendo: “vamos para o quarto, vamos vai ser legal” ela tentou negar, mas a outra mulher chamou e ela acabou cedendo, porém com muito medo, pois tinha acabado de ver o ex-PM batendo e ameaçando a mulher na sua frente. Nos relatos a mulher disse que Gabriel afundava seu rosto no travesseiro e continuava os atos de penetração, mesmo com ela pedindo pra parar por sentir muita dor. “No final do ato, ele perguntou se tinha sido bom e eu falei que ia denunciá-lo”, finalizou.

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A terceira mulher relata ter sofrido o abuso no ano de 2017, quando Gabriel Monteiro ainda era PM. “Frequentamos as mesmas festas na adolescência. Um dia decidimos ficar, logo em seguida fomos para o seu carro que estava estacionado perto da festa. O ato sexual começou com consentimento, mas logo depois ele começou a ser agressivo, dando tapas, socos e me filmando. Eu empurrava o celular, porém ele continuava filmando tentando mostrar meu rosto e minhas partes íntimas”, relatou a terceira vítima.

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“Gritei e ele pegou a arma. Mesmo me debatendo ele conseguiu fazer a penetração e não colocou camisinha. Ele chegou a colocar a arma na minha cabeça me mandando ficar quieta. Ao ver a movimentação na rua, ele achou melhor me por pra fora do carro”, finalizou ela.  A família da terceira vítima levou o caso até um dos vereadores do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio, e uma decisão será tomada sobre a situação.

Gabriel Monteiro rebateu as acusações e no Fantástico se manifestou em nota. Ele disse que essas acusações não tem datas, nem nomes, documentos ou indícios de materialidade. Negou ter cometido qualquer um dos atos e se manifestou também em seu Twitter mostrando indignação com todas as denúncias recebidas: “Nenhum laudo, prova, vídeo, nada”.

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Entrevista dada pelas três mulheres no Fantástico

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