Ruan Pamponet Costa, de 42 anos havia sido preso na semana passada por dar um calote enorme em um bar em Goiânia (GO). Ele acabou sendo solto dois dias depois, quando a juíza estabeleceu uma fiança e um o acordo de que ele ficasse longe de bares para evitar que fizesse novos calotes. Acabou que o suspeito foi preso novamente nesta quinta-feira (21) depois de dar outro golpe em um restaurante em Palmas.
Ruan chegou a consumir R$ 5,2 mil em um restaurante na Praia da Graciosa e se recusou a pagar pelos serviços.
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A prisão ocorreu no início da noite de quinta-feira. O restaurante que fica na Praia da Graciosa, é um dos maiores pontos turísticos de Palmas. Ruan estava no estabelecimento se divertindo e dividindo os alimentos com outras pessoas, até que os atendentes começaram a desconfiar das atitudes dele.
A assessoria do restaurante informou que quando a conta chegou aos R$ 5 mil, foi pedido o pagamento parcial da comanda para que eles continuassem servindo a mesa de Ruan. Porém, ele agiu da mesma forma que no bar em Goiânia.
Ruan acabou sendo preso pela Polícia Militar e levado para a central de flagrantes da Polícia Civil: “Ele se negou a pagar a conta, onde havia consumido produtos de altíssimo valor. A princípio ele será autuado por estelionato”, relata o tenente Luzimar de Oliveira, comandante da PM.
Chegando na delegacia ele confessou o crime. Ruan será encaminhado para a Casa da Prisão Provisória na região de Palmas. Até o momento não conseguimos contato ou informações sobre o advogado de Ruan Pamponet.
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Sobre o calote em Goiânia
Ruan Pamponet foi preso no sábado (16) por conta de um calote em um bar em Goiânia. Ele se recusou a pagar conta de R$ 6,2 mil. Na ocasião ele havia bebido uísques onde cada garrafa custava R$ 1.450 e também comeu inúmeros pratos de camarão com amigos e umas mulheres.
O gerente do bar relatou que na hora de pagar a conta Ruan fingiu passar mal e uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada para atendê-lo. Eles então perceberam que tudo não passava de fingimento e confrontaram o suspeito, que respondeu tranquilamente que não pagaria a conta.
Ruan Pamponet está sendo investigado por conta de golpes em outros seis estados. Nas cidades do nordeste, ele chegou a dar calotes de R$ 2 mil e até R$ 4 mil.
Outros calotes dados por Ruan Pamponet
O caso mais antigo é de abril de 2014 em Brasília. Ruan é suspeito de estelionato e aplicou inúmeros golpes enquanto permaneceu na capital. Também deu prejuízo em uma choperia, em junho de 2015 e em um buffet em 2019. Ambos casos ocorreram no Distrito Federal.
Em setembro de 2019, no Rio de Janeiro, ele havia saído de um quiosque sem pagar a conta de R$ 5,2 mil e também deixou de pagar R$ 500 a dois taxistas da cidade.
Em Natural de Aracauji (SE) o estelionatário foi denunciado nos anos 2015, 2018 e 2018 por conta de golpes, como vendas de produtos, suplementos e várias contas não pagas em bares.
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Em 12 de abril, um motorista de Uber e duas garotas de programa denunciaram Ruan. De acordo com o motorista, ele havia feito várias viagens com o estelionatário. Seus trajetos incluíam à Feira de Importados, bares e um motel.
“Em um único dia cheguei a fazer em torno de 3 ou 4 corridas com ele. Quando ele saiu do bar com duas garotas de programa, pediu que os deixassem em um motel e esperasse. Eu pedia um dinheiro adiantado, mas ele dizia que me pagaria tudo no final. No motel a espera foi longa e acabei concluindo que receberia um golpe. Alertei uma das meninas também, pois poderiam ser vítimas dele”, relatou o motorista.
O prejuízo do motorista ficou em torno de R$ 600 em corridas não pagas. As garotas de programa levaram um golpe de R$ 1 mil cada e o motel teve um calote de R$ 3,2 mil.
Cartão Clonado
Ruan chegou a confessar ao gerente do motel que estava acostumado a aplicar golpes. Contou também que havia comprado um cartão de crédito clonado por R$ 800 que tinha um limite de R$ 10 mil. Ele afirmou que usaria o cartão para pagar o motel, as garotas e o motorista, porém o limite estava estourado e ele não teve êxito no golpe.
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Enquanto Ruan Pamponet não permanecer na cadeia, outros golpes irão aparecer, não é mesmo?