Sempre que as eleições presidenciais se aproximam, de quatro em quatro anos, o Brasil entra em estado de alvoroço. Por isso, as figuras públicas entendem que precisam ter cuidado e restrições com seus posicionamentos e opiniões políticas.

Segundo noticiado pela Folha de S. Paulo nessa terça-feira (24), a Rede Globo não tardou em alertar seus funcionários sobre como podem ou não agir durante o período eleitoral. A emissora dos Marinho não proíbe que seus contratados demonstrem apoio aos presidenciáveis, desde que não vinculem à imagem da empresa.

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No caso dos atores e atrizes, não podem conectar seus personagens atuais a um candidato ou partido, nem de participar de propagandas políticas. Para os apresentadores, é proibido opinar sobre o tema em seus programas, mantendo sempre a isenção.

Em contrapartida, todos são livres para falar o que quiser fora do trabalho, em entrevistas, eventos e nas redes sociais, sendo responsáveis por seus atos. Como exemplo vale citar que Gil do Vigor e Paulo Vieira, ambos recorrentes nas telinhas da emissora, marcaram presença no casamento de Lula (PT).

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“Não existe uma proibição de manifestações políticas pessoais dos talentos artísticos, mas elas têm que ser feitas no âmbito privado do talento e não podem comprometer a percepção do público sobre a isenção da empresa”, informou o comunicado.

Para finalizar, a Globo deixou claro que não apoia nenhum candidato e cumpre a ética do jornalismo. “Nossa política interna sobre eleições é ainda mais rigorosa do que a lei, em linha com sua posição de neutralidade e isenção”, finalizou.

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