A médica Mariana de Lima Alves está sendo investigada pelo CRM-PR (Conselho Regional de Medicina do Paraná) por fazer publicações ofensivas sobre os próprios pacientes que atendia. Por isso, ela foi afastada de suas atividades na UPA 24 horas (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade de Almirante Tamandaré (PR). Ela não imaginou que os seus relatos poderiam viralizar e colocariam em risco o seu emprego.

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Em nota, a prefeitura lamentou o ocorrido e afirmou que seus colegas e pacientes relataram que a conduta da médica “é diferente das publicações”. Mariana foi contratada por meio de uma empresa terceirizada para fazer plantões médicos todas as terças-feiras na UPA da cidade.

“Os seus colegas afirmaram que ela sempre atendeu os pacientes com muito respeito e simpatia, sem fazer nenhuma reclamação. Não tínhamos conhecimento dessas publicações até então”, afirmou a gestão municipal. “Mariana está suspensa das atividades até que tudo seja resolvido. Se for comprovada a conduta irresponsável, que fere os princípios éticos do exercício da profissão, ela será retirada da equipe de plantonistas.

As publicações foram feitas ao longo de abril e maio desse ano. A mais recente foi feita no sábado (21). O comentário ofensivo tem circulado pelas redes sociais e os internautas tem reagido negativamente a respeito da postagem onde Mariana reclama que um paciente foi ao pronto-socorro à 1h da manhã por uma infecção urinária.

Em outra publicação feita em 17 de maio, ela fala sobre gestantes: “As gestantes são tudo referenciadas de maternidade porta aberta e vem tudo para a UPA quando começa a parir. P*** que pariu mulher. Me deixa em paz”, escreveu.

Confira as publicações feitas pela médica:

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Em comunicado ao portal de notícias UOL, a médica relatou reconhecer o erro de suas publicações feitas sobre os plantões, mas alegou que a indignação foi pensando no bem estar dos pacientes. “As mensagens foram escritas em desabafo em momento de estresse e cansaço“, declarou.

“Entendo que todos mereçam ótimo tratamento e foi assim que sempre agi, porém sempre me preocupei que pessoas com sintomas que deveriam ser tratados em UBS e serviços ambulatoriais pudessem causar filas que gerassem risco ao atendimento de pessoas em situações de urgência/emergência“, finalizou.

Confira abaixo os comentários feitos pelos internautas:

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