O médico Dorival Ricci Junior, que administra o no Hospital Paraíso, em Paraíso do Norte (PA) foi condenado a um ano, três meses e 22 dias de reclusão após expulsar uma cuidadora de idosos lésbica da unidade de saúde. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Paraná em março do ano passado.

Dorival é diretor clínico e sócio proprietário do centro, que herdou de seu pai, e teria impedido a mulher, que não teve seu nome revelado, de trabalhar na enfermaria do estabelecimento em razão da orientação sexual da vítima. Ela havia sido contratada pelo pai de um paciente idoso para acompanhá-lo.

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Dorival também terá que pagar uma multa de R$ 13.332,00, além da indenização de R$ 30 mil à mulher por danos morais. Em referência à vítima, o médico disse não saber “que espécie que é, se é homem ou se é mulher”.

A atitude caracteriza o crime tipificado no artigo 20 da Lei 7.716/89, embora o médico ainda pode recorrer da sentença. Segundo a Promotoria de Justiça, o médico, “agindo dolosamente, ciente da ilicitude e reprovabilidade da conduta, imbuído de ânimo lesbofóbico”.

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“Isso não pode. O que isso aqui está virando?”, perguntou o médico alterado à enfermeira, na frente da vítima. Em seguida, Dorival Junior questionou outras enfermeiras: “Vocês não se sentiriam constrangidas se ela as visse urinando?

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Após a vítima tentar, sem sucesso, interpelá-lo diante das ofensas lesbofóbicas, o acusado disse, ainda: ‘Não quero saber, saía do meu hospital’, ‘Não sei que espécie que é, se é homem ou se é mulher’ e ‘Aqui não pode’”, prosseguiu a promotoria.

O médico também havia sido acusado de falsidade ideológica, porém foi absolvido.

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