O veredito sobre o processo de difamação entre Johnny Depp e Amber Heard foi anunciado nesta quarta-feira (01). Os atores foram condenados por difamar um ao outro, com Amber tendo que pagar US$ 15 milhões a Depp e ele tendo que pagar US$ 2 milhões a ela. Entretanto, o ator terá outra ida ao tribunal em 25 de julho, por conta de outro processo de acusação de agressão. Quem acusou foi Gregg “Rocky” Brooks, integrante da equipe do filme Cidade de Mentiras, no qual Johnny Depp fez parte.

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O processo foi aberto em 2018 por Gregg, que afirmou ter levado socos durante as gravações do longa em 2017. Naquela época, a BBC teve acesso aos documentos do processo e na ocasião da suposta agressão, a equipe estava gravando fora do hotel, em Los Angeles, porém a produção só tinha permissão de trabalhar até as 19h fora do hotel e até as 22h dentro dele.

Ainda de acordo com a BBC, Brooks era gerente de locação e teria conseguido permissão duas vezes para que as gravações do longa se estendessem por mais tempo, porém, quando deu 23 horas, o responsável pelo hotel pediu que a equipe fosse embora. Ao levar a notícia ao diretor do filme, Gregg teve a seguinte resposta: “Por que você não conta isso ao Depp?”.

Por conta disso, ele teria tentado falar com um policial, porém Johnny Depp teria se aproximado falando vários palavrões e afirmando que Brooks “não teria direito de dizer o que ele deve fazer”. Com isso, Depp teria dado socos no gerente de locação duas vezes na costela, e antes de ser contido pelos seguranças, ainda teria oferecido US$ 100 mil para que Brooks desse um soco na sua cara.

Gregg também alegou que Depp tinha costume de usar drogas dentro do set e que estava bêbado durante umas filmagens. Dentro dos documentos de processo também reúnem afirmações de que Brooks teria sido demitido injustamente de seu cargo, por não querer assinar uma declaração afirmando que não processaria a produtora.

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Aguardamos mais notícias sobre o caso.