Na madrugada de quarta-feira (8), Linn da Quebrada, Naiara Azevedo e Jessilane se encontraram para relembrar a amizade formada durante o confinamento no BBB 22. Em uma transmissão ao vivo realizada no Instagram, o público pôde acompanhar parte do bate-papo entre “As Comadres”.

Em determinado momento, Lina estava apresentando para as amigas os clipes de seus maiores sucessos, revelando detalhes dos bastidores. Ao exibir a canção ‘Oração’, feita em parceria com as cantoras Liniker e Urias, que também são travestis, a ex-sister revelou que alguns policiais tentaram impedir a gravação.

Veja o clipe da música abaixo:




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Ai que linda você chorando!“, elogiou Naiara ao ver a performance da amiga. “Eu estava [chorando] amiga. O policial foi lá para expulsar a gente, vai aparecer ainda. Eles expulsaram a gente, tivemos que gravar tudo isso em uma hora. Eu fui expulsa amiga“, relatou Lina.

Que trágico, hein. Achei que era emoção da música“, disse Naiara. “Eu fui expulsa amiga porque era um monte de travesti“, destacou Lina, embora a resposta não tenha sido bem aceita pela comadre. “Cadê o alvará? Gente, ela não pegou o alvará pra fazer o clipe“, continuou a voz do hit ’50 Reais’.

Linn da Quebrada explicou que antes da gravação sua equipe visitou a igreja abandonada em São Paulo para limpá-la. “Ele [o espaço] tem um alvará, eu sei que tem. Eu também já sofri isso“, respondeu Naiara, deixando a ex-sister claramente constrangida.

Já sofreu? Isso é transfobia Naiara. Isso não tem nada haver! Eles [policiais] falaram: ‘Vocês só podem ficar aqui por uma hora’. São todas [elenco] travestis! O carro da polícia foi embora, então a gente venceu. O deboche é nossa arma, Naiara“, finalizou a cantora.

Veja o momento abaixo:

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Além de compor a canção, Lina também assinou a direção criativa e roteiro do clipe, que contou com a participação de Liniker Barros, Urias, Danna Lisboa, Verónica Valentinno, Ventura Profana, Alice Guél, Ceci Dellacroix, Magô Tonhon, Rainha Favelada, Kiara Felippe, Ana Giza, Maria Clara Araújo e Neon Cunha.

Você concorda que os policiais foram transfóbicos?