A Polícia Civil de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) interrogou na última quinta-feira (9) o padre Gustavo Trindade dos Santos, acusado de atropelar um homem suspeito de furtar uma igreja na cidade. O caso foi registrado no dia 7 de maio. O padre está sendo investigado por homicídio qualificado. O frei Gustavo foi interrogado por videochamada pelo delegado Valdir Oliveira, que comanda as investigações, ele estava acompanhado dos seus dois advogados, e deu a sua versão sobre o caso.
Durante o interrogatório, o padre conta que havia terminado de celebrar um casamento e na saída ouviu o alarme da paróquia tocar, foi quando avistou Ângelo pulando o muro e fugindo do local. Ele afirmou também que ele e a pessoa que o acompanhava no carro pediram para que o suspeito parasse. Entretanto as imagens mostram que os vidros do carro permaneceram fechados durante toda a perseguição, que foi de 1,4 km.
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Sobre a acusação de atropelamento ele afirma que encontrou um caminho para fechar o suspeito do furto e que o mesmo teria se jogado sobre o carro e o que estaria sendo caracterizado como atropelamento, na verdade não foi.
Quando questionado sobre porque não prestou socorro à vítima, o padre alegou que ficou com medo de que Ângelo estivesse armado. Sendo assim, apenas fugiu do local sem prestar socorro, ele disse também que teria pedido ajuda a polícia. Após o atropelamento, o padre foi até o convento onde morava, guardou o carro, que pertence à Diocese de Ourinhos (SP), e viajou para Ribeirão Preto (SP), onde iria aproveitar o Dia das Mães e o próprio aniversário, que seria no dia posterior.
Durante as investigações foi descoberto que o frei Gustavo não possui autorização legal para dirigir no Brasil, por esse delito, Gustavo deve responder apenas administrativamente pela CNH junto ao Detran.
Ângelo, que segundo o boletim de ocorrência teria furtado três moletons e uma camiseta, segue com graves sequelas do atropelamento. Ele ficou internado, primeiramente, na Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo e, depois, foi transferido para a Santa Casa de Ourinhos.
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De acordo com sua defesa, Ângelo está em casa, não consegue andar nem se comunicar e faz uso de fraldas para suas necessidades básicas. Por sua condição a defesa pretende entrar com uma ação frente a igreja pedindo ajuda e solicitando a retirada da queixa contra Ângelo que chegou a ser preso em flagrante no dia do acidente mas será investigado em liberdade.
Confira:
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Você acha que Ângelo se jogou sobre o carro do padre?