Talvez uma das maiores teorias da conspiração dos anos 80 e 90 foi o possível ‘pacto’ entre a cantora Xuxa, a eterna Rainha dos Baixinhos, e o diabo. Entre mensagens subliminares ao girar o disco ao contrário e canções com termos de um possível dialeto africano, motivos não era o que faltava para o mito popular.

Para esclarecer as polêmicas, o compositor do sucesso Cid Guerreiro, que hoje segue a religião evangélica, deu detalhes da criação da canção ao Splash, do UOL. “O boato surgiu dentro da igreja evangélica. Falavam que era um ex-bruxo que virou pastor e espalhava que ‘Ilariê’ tinha a ver com ‘erê’, as crianças do candomblé, que a Igreja considera como pequenos demônios“, disse.

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Na verdade, a palavra deriva de ‘hilária’, uma das características mais marcantes de Xuxa, que segundo Cid é “uma pessoa animada, feliz, alto astral e sempre para cima”. “Inventaram que era uma palavra de um dialeto africano, sendo que fui eu que inventei. Esse cara dizia que eu fiz o pacto e entreguei a música para a Xuxa. Ela era o alvo“, continuou.

Na música da Bahia, temos muito forte isso do refrão com ‘iê iê’, ‘uô uô’. ‘Ilariê’ vem disso. Eu precisava de um refrão forte e, na época, tinha uma música de sucesso chamada ‘Dança do Bambolê’, fiz para rimar“, finalizou o compositor.

Ouça a música polêmica abaixo:




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Em uma entrevista ao canal do YouTube Seja Seu, a própria Xuxa chegou a se defender das acusações. “Meu Deus do céu! Alguém que tem pacto com o cara lá embaixo não poderia ter nem um terço das coisas que tenho, porque isso dá muita força para o cara. Eu tenho realmente uma relação de amizade, de amor, é com o cara lá de cima“, explicou.

Você chegou a acreditar nessa teoria da conspiração?