Benjamin Hulleberg foi adotado ainda recém-nascido em Utah, nos Estados Unidos e, desde então, sempre sonhou em conhecer a mãe biológica, Holly Shearer, que engravidou na adolescência. Com o apoio dos pais adotivos, o jovem escrevia cartas, buscava arquivos e pistas, contatou uma agência de adoção e fez até exame de DNA, mas não obteve sucesso.

Sempre foi uma conversa muito positiva. Ou meus pais falavam sobre a gratidão que eles sentiam por Holly ou eu falava sobre quão grato eu também era e como gostaria de conhecê-la um dia”, contou ao programa de televisão Good Morning America.

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Do outro lado, Holly também buscava o filho. “Ele sempre esteve na minha mente. Mais ainda em feriados e no aniversário dele. Era uma montanha-russa de emoções. Pensei nele o tempo todo”, disse a mulher, sem saber que o rapaz a procurava.

Até que, em 2018, Holly achou Benjamin no Facebook, mas, sem coragem de contatá-lo, aguardou até que ele completasse 20 anos, quando resolveu se identificar e mandar os parabéns. “Eu chorei bastante, mas de felicidade. Esse era um dia pelo qual eu esperava há 20 anos e imaginar que aquilo estava finalmente acontecendo era chocante. Foi demais para mim”, ele comenta.

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Depois do contato, resolveram reunir-se todos com suas famílias, assim, o rapaz poderia conhecer seu meio-irmão e meia-irmã. “Eles tinham a mesma aparência [da época da adoção], basicamente, então foi ótimo. Nós nos sentamos e ficamos conversando no restaurante. Pouco depois, Benjamin chegou, cutucou o meu ombro e eu fui indignada de alegria. Nós ficamos nos abraçando por uns cinco minutos e chorando, eu não consigo acreditar que isso tenha acontecido”, recorda Holly.

No decorrer da conversa, para surpresa de todos, descobriram que ambos trabalham no St. Mark’s Hospital, ela como assistente médica e ele como voluntário na unidade neonatal.

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Seria coisa do destino?