Nas últimas semanas, Nelson Piquet tem chamado atenção, principalmente no mundo do automobilismo, por uma fala racista ao se referir a Lewis Hamilton. No contexto, o brasileiro comentava sobre o acidente entre Max Verstappen (seu genro) e Hamilton, que aconteceu em Silverstone no ano passado, e se referiu ao piloto heptacampeão como “neguinho”.

A Fórmula 1, pilotos e demais equipes repudiaram o ato de Piquet e o caso vem sendo analisado pela categoria máxima do automobilismo mundial, considerando até banir o piloto do paddock. Inclusive, Vettel, que tem histórico de defender temas como conscientização ambiental, defesa à comunidade LGBTQ+, saúde mental e antirracismo, reiterou que a F1 tem a responsabilidade de abordar questões de inclusão. “É mais do que apenas os últimos dias, se formos muito honestos. Provavelmente é o que ele (Hamilton) passou, e sua família, toda a sua vida. Acho que não deveria haver espaço para esses tipos de comentários, mas ainda os temos muito”, disse o piloto alemão.

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Ayrton Senna e Nelson Piquet somam juntos seis títulos mundiais na Fórmula 1 e são os dois maiores nomes do automobilismo nacional. Eles já chegaram a dividir as pistas da F1 na mesma época, mas nunca se deram bem. Inclusive, em uma entrevista, quando Piquet foi questionado de quem havia sido o melhor piloto, ele responde como “ainda estou vivo”.




Numa entrevista para o programa Roda Viva, em dezembro de 1986, Marcelo Resende pede para que Ayrton traçasse uma diferença entre o perfil dele e de Nelson. Senna ressalta a competência do rival como piloto, mas diz que como pessoa tem algumas restrições, por conta de ideias, criação e educação diferentes. Confira o trecho da entrevista:




Acesse abaixo para assistir a edição completa do programa:

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