O Ministério Público da Espanha pediu nesta sexta-feira (29) a prisão de Shakira após a cantora colombiana ser acusada de cometer seis crimes contra a Fazenda Pública. Entretanto, ela se declara inocente e chegou a recusar um acordo com o órgão na quarta-feira (27), afirmando que está disposta a ir a julgamento.

Shakira pode ser presa por 8 anos e 2 meses após ser uma suposta fraude fiscal no valor de €14,5 milhões entre os anos de 2012 e 2014. Segundo o Ministério Público, a colombiana passou mais de 200 dias por ano na Espanha, além de ter comprado uma casa para morar com o ex-marido Gerard Piqué.

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O órgão também acusa Shakira de criar um “quadro corporativo” para evitar o pagamento de impostos e simular que não morava no país, mantendo sua residência nas ilhas Bahamas até 2015, considerada um paraíso fiscal. A cantora chegou a devolver os €14,5 milhões para os cofres espanhóis, pagando €3 milhões de juros, mas isso não a impede de ser julgada pelos crimes fiscais.

Os representantes legais da colombiana alegam que o caso é “uma violação total de seus direitos” e ela está “totalmente confiante de sua inocência”. A defesa também declara que até 2014, a maior parte dos rendimentos de Shakira vinham de turnês internacionais ‘The Voice'”, o programa de televisão americano em que foi jurada , num período em que “ainda não era residente na Espanha”.

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Em maio desse ano, um tribunal de Barcelona rejeitou um recurso de arquivamento da investigação movido por Isabel Mebarak Ripoll, nome de batismo da artista. Com isso, Shakira apareceu na chamada ‘Pandora Papers’, uma investigação extensa dos milhares de documentos que foram vazados em 2021 por jornalistas e citam centenas de personalidades que recorrem aos paraísos fiscais para pagar uma taxa tributária mínima ou nula.

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