A cantora Pabllo Vittar se tornou ré de um processo milionário por causa de uma de suas músicas mais famosas. O compositor Herlomm Diosly dos Reis Silva acusou a drag queen de plágio ao supostamente usar sua canção “Amar, Sofrer, Chorar” como uma inspiração não creditada para o hit “Ama, Sofre, Chora”.
O cantor alega que registrou a autoria da música em 13 de junho de 2019, em uma plataforma chamada ‘musicasregistradas.com’, enquanto o videoclipe foi lançado no YouTube em 1° de outubro de 2020. Já o hit de Pabllo só foi lançado em 7 de maio de 2021, durante o lançamento do álbum “Batidão Tropical”.
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Para a Justiça de São Paulo, Herlomm argumenta que o título é parecido e, ao ouvir a música, “identificou trechos com o mesmo sentido da composição original, de sua autoria, não só no título e melodia, estes praticamente idênticos, como também, no sentido literário, pois ambas falam de amor não correspondido, onde uma pessoa ama outra que a ignora“.
Por isso, ele pede uma indenização para receber todo o lucro obtido por Pabllo, incluindo shows, programas televisivos e reproduções em streamings, enquanto estiver vivo e mais sessenta anos depois de sua morte. Além disso, o compositor pede que o valor dos danos morais seja dez vezes maior que os materiais, podendo chegar a mais de R$ 1 milhão.
Compare as canções abaixo:
Ao ser procurada, a assessoria jurídica da cantora afirmou que não recebeu “nenhuma notificação ou citação até o presente momento” referente ao processo. Ainda sim, declarou que Pabllo analisou a canção supostamente plagiada e acredita que “não existe nenhuma hipótese de ocorrência de plágio”.
“As obras musicais são totalmente distintas, nada existindo que possa, minimamente, levar a essa conclusão. […] Trata-se de evidente acusação leviana, sem qualquer fundamento, a qual será devidamente contestada no momento oportuno“, completou a nota.
A Sony Music, gravadora de Pabllo, comunicou que não irá se pronunciar sobre o assunto. Os outros compositores citados na canção, Rodrigo Gorky, Pablo Bispo, Arthur Marques, Arthur Pampolin Gomes e Guilherme dos Santos Pereira, não foram encontrados.
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