A última sexta-feira (5) foi marcada eternamente na história como um dia de luto pelo falecimento de Jô Soares. O apresentador estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o fim de julho para tratar de uma pneumonia quando veio a óbito durante a madrugada aos 84 anos.
Matinas Suzuki Junior, amigo íntimo de Jô e co-autor de sua biografia, se emocionou ao contar em entrevista à jornalista Renata Lo Prete quais foram as últimas palavras ditas pelo artista. “Ele pediu para colocar como epígrafe, no primeiro volume do nosso livro, uma frase do ator inglês Edmund Gwenn“, iniciou.
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“Quando estava no leito de morte, disse a seguinte frase: ‘Morrer é fácil. Duro é fazer comédia’. Agora, uma das últimas frases que ele falou foi repetir essa frase. E e essa frase é muito reveladora do que é o Jô: ‘Viver não é tão importante. O importante é comédia’“, disse Matinas.
Para concluir, o jornalista e escritor frisou a perda que a cultura brasileira sofre com o falecimento do humorista. “O Jô tinha uma vida maior que a vida. A ausência do Jô da cena pública hoje é reveladora de um país que perdeu graça, charme e humanidade.”
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Durante sua carreira, Jô se arriscou, e teve sucesso, em diversas áreas do entretenimento e da arte, apresentando programas de televisão, lançando álbuns musicais, atuando no cinema e escrevendo livros. Entre os anos de 1988 e 2015, o ‘Gordo’ fez mais de 14 mil entrevistas.
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