O maranhense Luiz Thadeu Nunes, de 63 anos de idade, já passou por diversos problemas em sua vida. Um deles foi um acidente durante seu antigo trabalho no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), quando estava ao lado de seu amigo que atendia um telefonema no momento, fazendo com que o carro deles colidisse com um caminhão. O acidente fez com que Luiz quebrasse o fêmur e contraísse uma bactéria, devido as condições externas do local, que invadiram parte do seu corpo.
Após o trauma, Luiz precisou se submeter ao total de 43 cirurgias, e contou que chegou até a perder sua mobilidade da perna. Os médicos queriam que sua perna fosse amputada, mas o maranhense não permitiu: “Queriam amputar a minha perna, mas não deixei. Fiz de tudo para conseguir andar novamente” disse ele.
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Depois de todas as operações e de cama por 5 anos, Luiz conta que seu filho o ajudou muito em sua recuperação convidando ele para ir em sua casa, pois naquele momento, seu bem estar seria imprescindível para que pudesse realizar seu sonho de viajar o mundo inteiro, já que foi o que sempre gostou: “Foi aí que eu vi que podia viajar. Recuperei a confiança de sair de casa e quis conhecer lugares novos. E não parei mais”.
O engenheiro agrônomo aposentado, ainda completou dizendo em uma entrevista que já viajou o total de 143 países antes da pandemia, e que o livro de sua jornada ‘Das Muletas Fiz Asas: A História do Viajante Que Venceu Suas Limitações e Ganhou o Mundo’, da editora Nversos, estará disponível nas bancas de São Paulo, a partir do dia 9 de setembro. Luiz finalizou dizendo: “Viajar pelo mundo e conhecer todos os 194 países do planeta foi a maneira que encontrei para resgatar tanto tempo parado, sem sair de casa ou preso a leitos hospitalares”.
O que você achou da iniciativa dele? Teria coragem de fazer o mesmo?