Embora o cigarro eletrônico, popularmente chamado de “vape”, tenha tido um crescimento enorme nos últimos anos, sua comercialização é proibida no Brasil há mais de uma década. Na última quinta-feira (1°), o Ministério da Justiça determinou que 33 empresas suspendam a venda, a importação e a propaganda do produto em até 48 horas.

Na verdade, o cigarro eletrônico é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Entretanto, em 2019, houve uma abertura e flexibilização do processo que regula o comércio do produto, causando um debate sobre os riscos à saúde por parte da comunidade médica.

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No início do mês de julho, a diretoria colegiada da Anvisa voltou a se reunir para discutir sobre o assunto e a proibição foi aprovada por unanimidade. A pena para as empresas que descumprirem a determinação é fixada em uma multa de R$ 5 mil diários.

A publicação feita no Diário Oficial da União (DOU) justifica a adoção da medida cautelar alegando que há indícios de violações a direitos dos consumidores com a “venda de produtos em lojas regulares, com aparência de legalidade”. Além disso, o aumento do consumo do cigarro eletrônico pelo público jovem também foi citado.

Riscos à vida e à saúde do consumidor decorrentes da comercialização, da distribuição e do fornecimento de dispositivos eletrônicos para fumar, que são proibidos pela legislação sanitária e que não atendem às certificações dos órgãos competentes de segurança para serem comercializados“, informa o documento.

Procons estaduais e municipais têm atuado em ações de fiscalização e de apreensão dos cigarros eletrônicos, porém, a Senacon avaliou a necessidade de tomar medidas urgentes para sanar o problema e resguardar a saúde e segurança dos consumidores“, diz a Secretaria Nacional do Consumidor.

Confira abaixo algumas opiniões sobre a proibição do vape:




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