Criada por prisioneiros paraguaios na década de 1930, a ‘Estrada da Morte’ está localizada na Bolívia e possui um total de 64 km de extensão e 3 metros de largura. A estrada não recebeu este nome por acaso, por ano chega a morrer mais 300 pessoas, envolvidas em acidentes de carro, bicicleta e motos.
A estrada liga a capital boliviana de La Paz a Coroico (Amazônia), na década de 90 foi considerada pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) como a estrada mais perigosa do mundo. Embora ela apresente perigo iminente, em algumas partes do precipício até 600 metros de altura, a estrada é visitada por aventureiros do mundo inteiro que resolvem encarar a adrenalina.
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Quando criaram uma estrada alternativa em 2007, a quantidade de mortes na ‘Estrada da Morte’ caiu consideravelmente. A nova estrada é bem mais segura e é uma excelente opção para quem precisa percorrer o caminho sem correr grandes riscos.
A famosa estrada teve um evento trágico que marcou a sua história, quando na década de 1980 um ônibus muito cheio acabou caindo no precipício e matando pelo menos 100 pessoas.
Parte do percurso é enevoado e dos 64 km de estrada, apenas 30 é asfaltado, precisando ser percorrido os outros 34 em estrada de terra. O vídeo abaixo é bastante chocante (não recomendado para quem tem acrofobia) e mostra um acidente de ônibus em uma parte do trecho.
Muitos ciclistas se aventuram pela perigosa estrada, mas o risco de vida que correm é totalmente por conta deles. Existem registros de pelo menos 20 mortes de ciclistas até o ano de 2014, quando os aventureiros resolveram pedalar e enfrentar a descida de 4 mil metros de altitude. A vista no topo é incrível, então para muitas pessoas, vale a pena correr o risco e enfrentar as montanhas cobertas por neve e um vento cortante. Um consultor financeiro que encarou a adrenalina de descer a estrada de bike em 2013 aconselhou os futuros aventureiros a jamais olhar para trás, pois existe grande chances de desequilibrar a bike.
E você teria coragem de atravessar essa estrada? Conta pra gente.
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