Desde o último sábado (8), a Record TV está em uma saia justa após ser alvo de um ataque hacker que confiscou dados sigiloso da emissora. Agora, os criminosos exigiram U$ 5 milhões, aproximadamente R$ 25 milhões na cotação atual, para devolver os arquivos e não publicá-los na internet.

Na verdade, o valor atual foi um “desconto” oferecido pelos hackers após a Record não responder o acordo, que inicialmente era de U$ 7 milhões, cerca de R$ 35 milhões. O prazo imposto pelos criminosos para que a emissora do bispo Edir Macedo realize o pagamento é até às 13:56 (no fuso horário dos EUA) do dia 15 de outubro.




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Além disso, os hackers ofereceram uma “consultoria”, para mostrar como invadiram a intranet, rede de internet privada da emissora, e como podem melhorar a segurança desse sistema para que isso não ocorra novamente. “Tivemos todo tempo para estudar toda a sua infraestrutura e vocês não serão capazes de parar o ataque“, afirmou a organização.

Os arquivos sequestrados contêm anos de conteúdos gravados, que já foram exibidos ou estão em estado bruto, além de informações financeiras e dados dos funcionários, incluindo e-mails sigilosos. Como não conseguem acessar o material, a Record está usando conteúdos de dispositivos físicos como fitas e discos.

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Até onde se sabe, a Record é a primeira emissora brasileira a ser alvo de uma invasão nessa amplitude. A equipe de Tecnologia de Informação (TI) está trabalhando para recuperar alguns arquivos, com o intuito de propor uma contraoferta de menor valor.

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