No último sábado (29), o Flamengo estava jogando a final da Libertadores contra o Athletico-PR e um torcedor do time rubro-negro assediou uma repórter equatoriana durante uma reportagem ao vivo sobre o jogo. A mulher estava fazendo uma reportagem sobre a partida quando o flamenguista chegou, a cercou e começou a incomodá-la. Colocando a mão em seu ombro, o homem chega a pedir a jornalista em casamento.




Essa não é a primeira vez que um episódio lamentável como este acontece. Mês passado, a repórter do ESPN, Jéssica Dias também sofreu um assédio enquanto cobria uma partida entre Flamengo e Vélez. O caso repercutiu rapidamente e através de uma postagem no Instagram, ela deu mais detalhes sobre o ocorrido: “‘Foi só um beijinho no rosto’.  Não. Não foi. Antes tiveram muitos xingamentos e importunação porque o ao vivo demorava. Pedi calma e para que não ficasse xingando, não precisava”, iniciou.

“Vieram os ‘pedidos de desculpa’ com alisamentos nos ombros e um beijo no local. Eu estava prestes a ser chamada para o link e mantive a posição, existe uma logística que exige concentração. Outra tentativa de beijo no ombro. Me esquivei e meu câmera chamou a atenção dele. O último ato foi o beijo no rosto. Que poderia ter sido na boca e não mudaria nada. Eu sofri importunação sexual enquanto trabalhava e isso é crime. Eu não queria beijo, não queria carinho, não queria passar 3h em uma delegacia. Eu só queria trabalhar”, finalizou.

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O torcedor que cometeu assédio contra a jornalista deve ser punido?