Ao leste da Rússia, na região da Sibéria, a ‘Mina Mirny’ é um dos maiores buracos já cavados do mundo, ele possui um diâmetro de 1,2 metros e 525 metros de profundidade. Em 1955, a Expedição Amakinsky levou os geólogos a encontrarem enormes depósitos de diamantes. Após 2 anos, Stalin havia ordenado que fosse construído uma mina no lugar. Com os planos funcionando, essa mina seria uma das mais bem sucedidas do mundo, porém, por causa das situações climáticas extremas, a mineração sofreu dificuldades por causa do congelamento do solo. Durante o verão, os solos se transformavam em lama e acabavam afundando tudo o que estava neles.

Na década de 1960 essa mina produzia cerca de 10 milhões de quilates de diamante por ano, o período que teve um pico de 4k para cada tonelada de minério extraído, foi a maior taxa de mineração do mundo. Nos anos 70, os representantes da ‘De Beers’, solicitaram um tour para conhecer a mina e ver a produção, mas o governo atrasou a visita por 6 anos e quando conseguiram, tiveram apenas 20 minutos de visitação, tempo muito curto para entender o funcionamento da mina. Na década de 80 foi encontrada a maior pedra, com 342,5 quilates, o que é equivalente a 68,59 gramas. Na década de 90 a produção da mina foi interrompida e acabou sendo fechada permanentemente em 2004, após uma grande enchente produzida pela mineração. 

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O gigantesco buraco que um dia foi uma mina, se tornou apenas um “vórtice” misterioso, um buraco que produziu mais da metade de todo diamante existente no mundo. Qualquer aeronave que se aproxima, corre o risco de ser sugado, pois o seu fluxo de ar sofre com a variação de temperatura, podendo levar qualquer aeronave para o centro dele. 

A mina atualmente tem planos para construir uma gigantesca cidade futurística onde um dia foi a mina, com aproximadamente 10 mil residências movidas a energia solar. 

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