Sempre muito aberto sobre sua vida, Vitão voltou a falar sobre as perguntas que recebe a respeito de sua sexualidade. O cantor concedeu uma entrevista para Lucas Pasin, colunista do Splash UOL, durante a premiação “Men of the Year” e lamentou que o público em geral se preocupe tanto com esta questão.

Dão uma importância descabida para a minha sexualidade. Com quem a gente transa ou se sente atraído não deveria ser algo tão importante para os outros“, opinou. “A liberdade ou não das pessoas, os lugares que elas podem ou não frequentar, as amizades, tudo na vida parece ser determinado a partir disso. Isso deveria ter uma importância menor.

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Na verdade, Vitão revela que vê o sexo como “a arte do toque” e se considera “uma pessoa que gosta de gente”, mas não se vê dentro da comunidade LGBTQIA+. “Não gosto nem de me definir dentro de alguma sigla. Fujo de rótulos. Não me defino como hétero, bi ou gay, eu sou tudo“, afirmou o cantor.

Criamos uma visão de mundo muito datada a partir da igreja e de dogmas sociais. Somos um país com a maioria cristã, e muita coisa da nossa mente fechada vem disso. Vivemos dentro de regras. Gosto de me relacionar, beijar e tocar, e de estar com pessoas com quem me sinto bem“, completou ele.

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Ainda que não se considere parte da sigla LGBTQIA+, Vitão diz respeitar a importância e necessidade dela. “Óbvio que muita gente precisa disso para se firmar. Vivemos dentro de uma sociedade extremamente homofóbica. Vivemos em uma sociedade em que eu me sinto bem em incomodar. Gosto de incomodar. É uma sociedade escrota“, finalizou.

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