A influenciadora fitness Maíra Cardi foi condenada pela segunda vez, dessa vez na esfera cível, em uma ação contra o nutrólogo Bruno Cosme. Em outubro, ela foi condenada criminalmente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a 9 meses de detenção e 30 dias-multa, mas que foram convertidos ao pagamento de R$ 24.240 para o médico.
Agora, Maíra deve pagar uma indenização de R$ 50 mil por xingar Bruno em uma live em suas redes sociais após ele criticá-la. Em abril de 2021, o nutrólogo detonou a influenciadora por recomendar o jejum intermitente durante o processo de emagrecimento, embora ela não seja uma profissional de saúde.
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Bruno chamou a publicação da dieta de Maíra de “desserviço” e “irresponsabilidade”. Em resposta, a influenciadora, que se autodenomina coach do emagrecimento, usou as expressões “Bruno de merda”, “senhor rato”, “jovem de merda” e “doutor de merda”, além de afirmar que o médico “não estuda cacete nenhum”.
Durante o processo, a ex-esposa de Arthur Aguiar chegou a pedir segredo de justiça, considerando ser uma pessoa pública, mas seu pedido foi negado. A defesa de Maíra argumentou que ela não citou o nome do nutrólogo paraibano, então não há provas de que a fala realmente foi direcionada a Bruno.
No entanto, o juiz destacou que o dano moral, neste caso, dispensa citação do sobrenome, “mesmo porque, se assim o fosse, estaríamos permitindo que as pessoas se utilizassem de alcunhas e subterfúgios para ofenderem os outros, sem parecerem estar ofendendo”.
Além disso, o magistrado também mencionou a “completa desproporção entre as palavras do demandante e as propaladas pela ré” e o grande alcance de Maíra nas redes sociais. Até o momento, a influenciadora não se pronunciou sobre o assunto. Na noite dessa quarta-feira (16), Bruno comentou sobre a decisão em seu perfil.
“A justiça se fez mais uma vez. Acabo de receber a notícia de que também ganhamos na esfera cível contra a senhora Maíra Cardi. […] Profissionais de saúde têm a obrigação técnica e moral de se manifestar nas redes sociais sempre que informações que possam levar algum risco à saúde das pessoas sejam divulgadas“, escreveu o nutrólogo.
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