A repórter Dominique Metzger viajou até o Catar para poder cobrir a seleção argentina, porém ela não poderia imaginar o perrengue que passaria no país. Isso porque, durante uma transmissão ao vivo, a jornalista acabou sendo furtada. O que deixou a situação realmente inusitada, foi quando ela denunciou o caso e os policiais pediram que ela escolhesse a punição que seria aplicada ao ladrão: cinco anos de prisão ou deportação.

“Experiência no Catar: minha carteira acabou de ser roubada quando estávamos fazendo a transmissão ao vivo. Estou na delegacia de polícia e me mandaram aqui para fazer a queixa, porque garantem que está tudo sob vigilância e que vão encontrar a carteira que tinha meus documentos, dinheiro, cartões, que obviamente é o que mais me preocupa”, explicou Dominique.

“Não tinha percebido que havia sido assaltada. Estávamos dançando com algumas pessoas e talvez tenha sido naquele momento. A população local nos vê aqui, pessoas diferentes e querem sair com a gente […] Eu fui tirar minha carteira para comprar uma garrafa de água e então percebi que (a carteira) não estava lá”, completou a repórter.




Dominique relatou que foi até a delegacia para prestar queixa, em uma parte que é exclusiva para mulheres. Após fazer o boletim de ocorrência, os policiais perguntaram para ela qual punição deveria ser aplicada ao ladrão. “Eles pediram para eu escrever meu depoimento, aí então veio a parte mais complexa, onde me perguntaram: ‘O que você quer que a Justiça faça? Pois vamos encontrá-lo, há câmeras de alta definição por toda parte'”, comentou.

A princípio, a profissional pensou que se tratava de um engano ou falta de entendimento da linguagem usada pelos policiais. “Pensei que tinha entendido errado a tradução, mas não. Ficaram realmente me perguntando qual penalidade eu queria para o bandido, se eu queria que ele fosse condenado a 5 anos de prisão, ou se eu queria que ele fosse deportado”, finalizou.




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No lugar da repórter, que punição desejaria para o bandido que lhe furtou?