Após a repercussão do vídeo de Gilberto Gil sendo agredido verbalmente por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), um dos brasileiros envolvidos no caso se pronunciou nas redes sociais. O empresário Ranier Lamache, que já tinha sido identificado pelos internautas como um dos presentes, afirmou que não foi ele quem proferiu xingamentos contra o cantor.

Embora as imagens tenham sido divulgadas apenas no último sábado (26) pelo deputado federal André Janones, o momento aconteceu antes do jogo do Brasil na última quinta-feira (24). Gilberto Gil e sua mulher, Flora Gil, estavam entrando no estádio Lusail para ver a Seleção Brasileira quando brasileiros começaram a provocá-los com ofensas e frases de apoio a Bolsonaro.

Confira o vídeo abaixo:




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Através do Twitter, Lamache admitiu ter feito as provocações de cunho político, mas negou ter entoado as falas agressivas contra o cantor, que foi ministro da Cultura durante os mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Gostaria de me solidarizar com o Sr. Gilberto Gil e sua família em virtude da ofensa que a ele fora proferida, uma vez que eu também não gostaria de ouvi-la“, disse.

No entanto, estão veiculando a minha imagem essa ofensa o que não é verdade. Inobstante a minha divergência aos ideais políticos do Sr. Gilberto Gil, reitero o mais absoluto respeito que tenho ao nobre artista, porém, deixo claro novamente que a ofensa/xingamento não foi por mim proferido“, completou o empresário, que é dono de franquias no Rio de Janeiro.

Leia a sequência de tweets abaixo:

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De acordo com o Código Penal do Catar, Ranier e os outros brasileiros que ofenderam Gilberto Gil podem pegar até um ano de prisão e pagamento de multa de até 5 mil reais cataris, cerca de R$ 7,4 mil na cotação atual. A lei promulgada em 1974 prevê crime em “insultar um terceiro em público, endereçando-lhe palavras impróprias que afetem sua honra e dignidade”.

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