Recentemente, Deolane Bezerra foi acusada de dar um golpe e causar um prejuízo de mais de R$ 1 milhão ao empresário Cleverson Daleffe, seu ex-sócio. Após a exposição do caso, a advogada entrou na Justiça pedindo para que ele fosse impedido de citar seu nome nas redes sociais ou em entrevistas.

Além disso, a defesa da desistente de ‘A Fazenda 14’ também entrou com um pedido para que o processo corresse em segredo de Justiça. Sua advogada, a ex-BBB Adélia Soares, alegou que Deolane “é uma figura pública, influenciadora digital e cantora”.

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No entanto, conforme foi veiculado pelo colunista Erlan Bastos, do portal Em Off, a viúva de MC Kevin teve todos os seus pedidos negados. O juiz Raul de Aguiar Ribeiro Filho, da 3ª Vara Cível do Tribunal De Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), declarou que é “injustificável” que o empresário seja proibido de citar Deolane.

Isto porque, a liberdade de manifestação do pensamento está prevista como direito fundamental na Constituição Federal de 1988“, declarou o magistrado na decisão, citando o artigo 220 da Carta Constitucional.

Isto posto, a tutela de urgência, tal como pleiteada, visando ao impedimento do exercício de liberdade de manifestação de pensamento, prevista em nossa Constituição Federal, com fundamento exclusivo nas trocas de mensagens e altercações entre as partes, não se mostra cabível de deferimento nesta oportunidade“, completou.

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Relembre o caso

Deolane formou uma parceria com Cleverson para a divulgação da plataforma ‘Meu Universo Feminino’, lançada em janeiro desse ano. Segundo ele, a influenciadora nunca cumpriu com sua parte no combinado e o empresário chegou a pagar diversas regalias para Deolane e seus amigos e parentes.

Ela disse que era a maior ‘máquina de venda’, que era a ‘maior vendedora que tinha no Brasil’ e que era pra gente ficar tranquilo, porque a gente ia fazer fortuna com esse lançamento. Vendeu só R$ 15 mil e eu tomei esse prejuízo todo sozinho“, declarou Daleffe.