Há aproximadamente 10 mil anos, os homens primitivos já usavam as cavernas para se abrigarem temporariamente. Nestes mesmos lugares, há 35 mil anos atrás, alguns Cro-Magnons já utilizavam as cavernas para se abrigarem nas entradas e também utilizavam seu interior em cerimônias religiosas. Nos Himalaiass está a montanha mais alta do mundo, com 8.849 metros de altitude, enquanto no interior da Rússia, em Veryovkina está a mais profunda caverna do mundo. 

A entrada para a caverna pode até passar despercebida, já que possui apenas 3 metros em superfície, mas a aparente caverna pequena, na verdade abriga impressionantes 2.212 metros de profundidade. O interior da caverna aconteceu apenas uma vez na história, através da expedição Ramo Krasnoyarsk, em 1968. O seu alcance inicial foi de apenas 114 metros, o que equivale ao Empire States Building, mas essa profundidade correspondia a apenas 5% da sua profundidade. As tentativas de expedições demoraram até 2018, quando uma quinta expedição levou os exploradores a finalmente tocar a parte mais funda da caverna, o Lago Nemo, que por sua vez, ainda possui 7 metros de profundidade. 

No interior da caverna existem diversos animais subterrâneos, como algumas espécies raras de camarões, centopeias, escorpiões e outros animais que sequer são vistos na superfície. 

Veja também: Mirny: a imensa mina de diamantes que atrai aeronaves

As expedições também mostraram um lago mortal das explorações, já que diversas pessoas já morreram em missão ao longo da história.

Robbie Shone, o fotógrafo de uma expedição russa, junto com o seu assistente, Jeff Wade, uniram-se para explorar o interior da caverna em 2018. A duração da expedição foi de 4 dias até alcançar o fundo da caverna, e durante uma manhã, enquanto estavam tomando o café matinal, o interior da caverna começou a tremer, como se as placas tectônicas estivessem se movendo, foi aí que visualizaram a maior torrente de águas que brotaram de uma abertura entre as rochas, de acordo com Shone, a maior que ele já viu. 

As pessoas que estavam na expedição, chamaram o fenômeno de “pulso de inundação”, algo como uma água enchendo um jarro. O local pode se tornar uma enorme piscina em apenas alguns minutos.  

O fotógrafo teve que deixar todo o seu equipamento para trás, conseguindo salvar apenas os cartões de memória da câmera. A enchente durou um total de 20 horas, enquanto cada um tentava se salvar para não morrer afogado. Nessa expedição, nenhum membro morreu, porém quando os agentes adentraram o interior da caverna, encontraram o cadáver de um homem que havia desaparecido há pelo menos 9 meses. 

E aí, o que você achou disso? Conta pra gente.