Uma cliente e um entregador de aplicativo se desentenderam na última terça-feira (24) em um prédio no bairro da Jatiúca em Maceió (AL). Os dois foram levados pela Polícia Militar para a Central de Flagrantes, onde prestaram depoimentos e foram liberados.
Em um vídeo postado nas redes sociais, o motoboy José Rodrigues mostra um sangramento no nariz, que afirma ter sido causado pela estudante de Psicologia Taciana Moura. Nas imagens, é possível ver a mulher gritando para que ele saia do prédio dela.
Informações preliminares apontam que a acusada se irritou após o entregador se recusar a subir até seu apartamento para entregar o lanche. Enquanto isso, José afirma que a cliente se negou a informar o código de segurança que é exigido pelo aplicativo para finalizar o pedido.
Confira abaixo o vídeo do momento:
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Em entrevista à imprensa local, Taciana deu sua versão sobre o episódio e afirmou que agiu “instintivamente” para se defender. “A única coisa que eu questionei foi ele não ter subido e ele disse que não é era obrigação dele. E eu disse: ‘Tá certo’. Peguei o pacote, virei as costas e ele disse: ‘E o código?’. Eu disse: ‘Vou confirmar logo quando estiver no meu apartamento’“, relatou.
“Foi quando ele correu até a mim, eu me assustei, porque a pessoa vim correndo até você, ela vai fazer o quê? Ele tentou me agredir e, instintivamente eu me defendi. Foi quando ocorreu o lamentável fato do nariz dele sangrar“, completou a jovem.
“Neste momento, ele ligou para os amigos deles, que são motoqueiros e entregadores, e eles vieram até a porta da minha residência e me esculhambaram de todas as maneiras. E eu não posso nem dizer aqui, porque são palavras muito duras. E gritaram meu nome, ameaçaram minha família, ameaçaram minha dignidade e a agressão psicológica foi publica e dolorosa“, finalizou.
Veja a versão de Taciana abaixo:
@lordpichuiu #motoboy #clientefolgada #maceió #gp #ifood ♬ som original – LordPichuiu
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Para o ‘Bom Dia Alagoas’, o delegado Vinícius Ferrari deu detalhes sobre o caso. “Foi feito um procedimento chamado Termo Circunstanciado de Ocorrência, onde cada uma das partes dá a sua versão e a gente encaminha para a Justiça. O que está havendo aí é uma falta de bom senso, há um estresse generalizado das pessoas e acaba gerando esse tipo de atrito evitável”, afirmou.
“Esse é um procedimento de baixo potencial ofensivo. A gente colhe as provas, manda para a Justiça e a Justiça analisa. Caso ache necessária a coleta de imagens do sistema de segurança do prédio, pode-se até pegar, mas acredito que não seja necessário“, concluiu o delegado.
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