No último domingo (19), Leonardo Vasconcelos, morador de Boa Vista, em Roraima, teve uma surpresa ao receber um pedido feito pelo iFood. Além do preço caro que foi pago, o que também chamou atenção do médico foi a quantidade de comida que veio na embalagem. Através de seu perfil no Twitter, ele relata que comprou um poke de 500 gramas. Porém, estranhou o tamanho do pedido e decidiu pesá-lo. Foi constatado que estaria faltando cerca de 165 gramas. A história viralizou rapidamente e a publicação recebeu mais de 4 milhões de visualizações.
Pedi um poke 500g recebi e resolvi pesar o resultado: 335g. Paguei 90 reais e solicitei o estorno de 165g do prato que não veio. A empresa disse a culpa era minha aí falei que assim como era criterioso para pesar o prato seria para denunciá-los segunda feira de manhã no procon. pic.twitter.com/n9GLs2oP3G
— Uma festa danada (@llvpleo) March 20, 2023
Leonardo entrou em contato com a empresa relatando o ocorrido e afirmando que acionaria o Procon para fazer uma denúncia do estabelecimento. Ele ainda relata que, ao conversar com o restaurante, ouviu que o pedido foi enviado daquela forma devido à quantidade de ingredientes selecionados ao montar o poke: “Escolhi três ingredientes num total de cinco. No pedido, estava descrito que poderia ser ‘até cinco ingredientes'”, explica. O médico também diz que, como não escolheu cinco opções, esperava que o pedido fosse entregue numa proporção que completasse os 500 gramas.
A proprietária do estabelecimento, Marina Ramos, esclareceu que o pedido foi pesado e enviado conforme as medidas adotadas pela empresa. Também afirmou que os funcionários seguem um padrão de qualidade na preparação dos produtos vendidos. Ela destaca que “O cliente pediu apenas dois acompanhamentos: couve crispy e pimenta biquinho. O restante do poke, o salmão cru e o camarão empanado foram pesados e enviados conforme o padrão do estabelecimento. Sendo que os demais ingredientes – arroz japonês e cream-cheese – não entram na gramatura do pedido”, explicou a empresária.
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Marina concorda que pode ter acontecido um erro durante o preparo do pedido. Entretanto, falou que isto não ocorre com frequência, mas defendeu que a empresa não poderia ter duplicado os ingredientes que complementam o pedido: “Entendemos que podemos ter errado durante a montagem do poke, ou em não ter contatado o cliente para esclarecer o pedido. Mas conversamos com o cliente e pedimos desculpas pelo ocorrido. E temos a consciência que ele tem esse direito de reclamar por não ter tido uma boa experiência”, diz ela.
Após a reclamação viralizar, Leonardo diz que o caso foi resolvido pelo estabelecimento. “O que mais me chateou foi ter feito um pedido mais caro e não ter tido uma boa experiência. Mas eles pediram desculpas e afirmaram que vão adotar melhorias para evitar esse tipo de problema no futuro. De toda forma, espero que a repercussão possa ser positiva e ajude a empresa a crescer”, comentou o médico.
O que chamou bastante atenção de quem acompanhava a publicação no Twitter foi o cálculo usado para o estorno, feito com base no peso do pedido. O médico calculou a partir da regra de três o valor que poderia ser cobrado pelas 165 gramas faltantes. O resultado foi uma diferença R$ 29,34, valor que foi pago pelo restaurante ao cliente. Marina afirma que, durante a conversa com Leonardo, ofereceu o estorno total do valor, assim como o envio de um novo poke. Mas ambos chegaram ao acordo de estornar o que ficou faltando.
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O cliente agiu certo?