Daniel Cravinhos abre o jogo 20 anos após o crime e opina sobre Suzane von Richthofen: “Desejaria boa sorte”

Após 20 anos se passarem de um dos crimes que mais chocou o país, os envolvidos no caso von Richthofen estão seguindo com suas vidas. Recentemente, Suzane, filha de Manfred e Marísia, foi solta depois que a Justiça concedeu progressão para o regime aberto.

Com a liberação da mulher, Daniel Cravinhos, ex-namorado da loira e assassino do casal, abriu o jogo e revelou sua opinião sobre Suzane. Em entrevista ao jornalista Ullisses Campbell, autor de um livro sobre o crime, o ex-detento de 42 anos disse o que falaria para a antiga parceira caso a encontrasse.

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“Acho que não tenho mais nada pra falar com ela. Minha história com a Suzane acabou no dia 31 de outubro de 2002 [data do assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen]. Agora, ela é vítima de si mesma“, iniciou Daniel, que atualmente trabalha como piloto e designer de motos.

“Antes, tinha muita mágoa, raiva e tudo mais. No entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua, falaria ‘boa sorte na sua caminhada’. E mudaria de calçada“, completou ele.

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Além disso, Daniel afirmou que se arrependeu de ter envolvido o irmão mais velho, Cristian Cravinhos, no crime e revelou que a ideia do crime veio de Suzane. “Uma pena foi a gente envolver o Cristian, que tentou ‘melar’ o plano várias vezes“, contou.

Por fim, ele foi questionado por Ulisses se mudaria alguma coisa caso pudesse voltar no tempo. “Tantas coisas… Não me envolveria com a Suzane, não chamaria o meu irmão para o buraco. Não me deixaria levar pela manipulação… Mudaria todas as minhas atitudes“, completou.

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