As duas brasileiras que viajaram para a Alemanha e ficaram conhecidas popularmente por terem tido suas bagagens trocadas, se manifestaram recentemente e alegaram que, durante o período de prisão, contraíram uma infecção na pele que prejudicou seriamente a forma delas de pensarem sobre o país e, com isso, elas relataram o ocorrido para a web.

As duas brasileiras Katyna Baía e Jeanne Paollini relataram os momentos constrangedores que precisaram passar dentro de uma prisão na Alemanha, após suas bagagens serem trocadas e elas serem acusadas de tráfico de drogas.

Durante os 38 dias que passaram presas, as duas disseram que eram obrigadas a compartilhar os objetos pessoais com as outras mulheres do local, o que causou uma infecção severa na pele: “Voltamos com uma infecção bacteriana na pele que […] se deu em função do uso coletivo de roupas e calcinhas. [Sim, era tudo de uso coletivo]. Mais um problema daquela prisão arbitrária e injusta. Mas vamos superar” disse uma delas em uma entrevista.

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As duas foram liberadas no dia 11 de abril após o Ministério Público conseguir as provas suficientes de que suas malas foram trocadas por uma quadrilha de criminosos que já estava sendo suspeita por outros crimes cometidos.

Segundo a Polícia Federal, os oito suspeitos identificados como: Anderson Augusto Nascimento, Eduardo Barbosa dos Santos, Gustavo Evaristo de Souza, Pablo Thomas de Oliveira Franca, Pedro Henrique Silva Venâncio, Gabriel do Nascimento Silva Sousa, Tamiris Macedo da Silva Zacharias e Carolina Helena Pennacchiotti, foram presos pelo crime, porém, apenas Carolina foi solta.

A indenização que as brasileiras conseguiram pelo mal-entendido ficou em cerca de R$ 30 mil.

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