Na última sexta-feira (21), a polícia do Quênia exumou 58 corpos e está realizando buscas por outros 112 desaparecidos próximo à cidade costeira de Malindi. O pastor Paul Mackenzie Nthenge é acusado de liderar um culto e incentivar os fieis a morrer de fome para “encontrar Jesus”.

As investigações começaram após antigos membros da seita de Nthenge, chamada Good News International Church, denunciarem uma possível “vala comum” na região. Havia corpos de crianças entre os túmulos. A polícia também informou que as exumações ainda estão em andamento.

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Ainda há muitos fiéis escondidos na área da mata em jejum. No domingo (23), uma mulher com olhos esbugalhados foi resgatada e se recusava a ingerir alimentos, precisando ser encaminhada para o hospital. Outras 11 pessoas com idades entre 17 e 49 anos, sete homens e quatro mulheres, foram hospitalizadas na semana passada.

O pastor foi preso no dia 15 de abril, mas teve outras duas passagens anteriormente, em 2019 e em março desse ano. Na última ocasião, ele foi liberado após pagar uma fiança de 100 mil xelins quenianos, cerca de R$ 3,7 mil na cotação atual.

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Agora, Paul Mackenzie iniciou uma greve de fome na prisão e que tem “orado e jejuado”, segundo uma fonte policia. Além dele, outros seis membros da seita foram detidos. De acordo com o ministro do interior do Quênia, Kithure Kindiki, todos os 323 hectares da floresta foram isolados e declarados como uma cena de crime.

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