Mulher que esqueceu bebê dentro do carro quente por 4 horas é presa e sentenciada nos EUA

Uma mulher de 32 anos que esqueceu seu bebê de sete meses dentro do carro foi julgada e recebeu sua sentença na última quarta-feira (17). Megan Dauphin foi condenada a 30 anos de prisão pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, crime ocorrido em setembro de 2020.

A moradora do estado norte-americano da Flórida deixou sua filha recém-nascida presa dentro de uma caminhonete quente durante quatro horas. Segundo a revista People, Dauphin teria saído com a bebê para comprar cigarros, no entanto, acabou a deixando dentro do carro quando desembarcou do veículo.

Leia também: Relatório do acidente de Marília Mendonça aponta “avaliação inadequada” do piloto na hora do pouso; entenda

Ela só foi perceber o erro quando sua enteada lhe perguntou aonde estava a menina, mas já era tarde demais. Além disso, a polícia também confirmou que a mulher estava sob o efeito de metanfetamina quando constataram o óbito de sua bebê.

De acordo com amigos e familiares, o acidente a abalou profundamente. Tiffany Dauphin, irmã da condenada, se manifestou sobre o caso publicamente e afirmou que Megan é “uma pessoa boa que cometeu um erro”, rasgando uma série de elogios à mulher.

Leia também: [VÍDEO] Mulher acusa frentista de assédio após ser elogiada durante atendimento e gera polêmica: “Meu bem”

“Eu a conheço como gentil, respeitável, confiável, honesta e generosa. E ela sempre esteve lá para ajudar sempre que alguém da família precisasse de alguma coisa. Ela ama crianças. Ela sempre amou crianças“, disse Tiffany durante uma entrevista para a estação televisiva WKRG.

No julgamento, a ré lamentou a perda da filha. “Eu faço o melhor que posso todos os dias para estar lá para o resto dos meus outros filhos. Mas, mesmo assim, sempre que vejo qualquer garotinha, eu desabo no banheiro e choro“, desabafou Megan.

Megan ainda pode recorrer à decisão judicial, mas não se sabe se seus advogados tentarão diminuir sua pena.

O que você achou do caso?