Esta semana, viralizou um vídeo onde uma jovem expôs uma situação desagradável ao comprar numa loja de Santa Catarina. Raphaela Leal, compartilhou com seus seguidores que havia comprado uma roupa com o valor de R$ 470,90 em uma loja que era considerada bastante renomada e ao chegar em casa, ela descobriu que a peça era na verdade da Shein, que é bem popular por ter roupas com valores baixos. No vídeo, ela aparece lendo um QR Code que direciona para a página da marca de fast fashion chinesa.

“Se tá ruim pra vocês, imagina pra mim que comprei um conjunto, aqui em uma loja de Itapema, renomada… Fui olhar a etiqueta, tipo: ‘Gostei, vou comprar mais nessa loja’… paguei R$ 470 na roupa e a etiqueta é de onde? Da Shein, gente. Se eu quisesse comprar roupa da Shein, eu comprava na Shein”, relatou Raphaela em um vídeo postado no Tiktok. Confira:

@raphalealribas O dia que quis comprar uma roupa melhor, de marca numa loja renomada aqui na minha cidade, quando chego em casa e me deparo com a etiqueta q era da shein 🤡. NOVO MEDO DESBLOQUEADO! Lembrando que Shein é varejo nao é atacado e é completamente proibido vender Shein! #tiktokbrasil #tiktokbr ♬ som original – Raphaela Leal




O vídeo alcançou quase 2 milhões de visualizações e mais de 100 mil curtidas. Raphaela informou que devolveu o produto, pediu e recebeu o reembolso da compra. A advogada e especialista em direito do consumidor, Renata Abalém, afirma que revender peças de roupa não configura contravenção penal. “No máximo, o que pode gerar, é um conflito moral”, explica. Ainda segundo ela, caso se sinta lesada, a consumidora poderia tentar o reembolso com a loja explicando a situação, como foi feito. “Mesmo assim, não acho que neste caso se configura imoralidade ou abusividade”, finaliza.

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@raphalealribas Respondendo a @Ana Clara ♬ Aesthetic – Tollan Kim

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@raphalealribas Respondendo a @maratase ♬ som original – Raphaela Leal




No perfil da loja, que é comandada por duas mulheres, foi publicado uma série de vídeos esclarecendo a situação. Elas negaram que tivessem cometendo crime ou aplicando golpe em seus clientes. “Ficamos bem chatedas porque foi a primeira vez que isso aconteceu, com uma acusação bem grave, que pegou a gente de surpresa”, disse uma delas.

De acordo com as proprietárias, as roupas foram compradas em um novo fornecedor e elas não perceberam a procedência da varejista chinesa. “A gente não tem como conferir etiqueta por etiqueta. Agora, a empresa cresceu e compramos pacotes fechados, não tem como conferir [as peças de roupa] uma a uma. Se a gente quisesse agir de má-fé, a gente teria cortado a etiqueta”, declararam.

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A loja agiu de má fé?