MC Pipokinha segue sendo alvo de polêmica por seus shows com cenas explícitas. Agora, a cantora será alvo de um inquérito do Ministério Público de São Paulo para apurar a entrada de crianças e adolescentes em suas apresentações.

Em nota publicada no site na última terça-feira (30), o órgão afirma que frequentemente menores de idade assistem aos shows de MC Pipokinha desacompanhados dos pais ou responsáveis. A investigação foi solicitada pelo deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil) à Secretaria da Justiça e Cidadania do governo do estado.

Leia também: MC Pipokinha tem atitude ousada numa cabine de avião e é advertida por piloto

A cantora promove shows de conotação sexual e obscena, ao som de músicas com letras de conteúdo pornográfico e performances eróticas. Não consta qualquer classificação indicativa nos materiais de divulgação dos eventos“, declarou o MP-SP.

Doroth Helena de Souza Alves, nome verdadeiro da funkeira, tem o prazo de 15 dias para enviar esclarecimentos ao órgão. “A artista deverá também indicar as empresas responsáveis pela venda dos ingressos de suas apresentações e as produtoras/realizadoras dos eventos“, completou a nota.

Apesar de a Constituição garantir direito à livre expressão da atividade artística, independentemente de censura ou licença, o exercício desse direito não pode violar direitos fundamentais de crianças e adolescentes“, finalizou o órgão.

Leia também: [VÍDEO] MC Pipokinha é detonada nas redes sociais após falso desaparecimento; saiba mais

Embora ainda não tenha se pronunciado sobre o inquérito, MC Pipokinha já veio a público anteriormente para defender suas apresentações. “Quando uma atriz se apresenta, ela ensaia para aquilo. Ela se prepara e estuda para fazer aquela apresentação. A minha apresentação também, eu me preparo e estudo para fazer“, disse.

É um teatro. Até porque os meus dançarinos também são profissionais que trabalham, estudam há anos para fazer essas performances. Então ninguém ali tá de brincadeira“, completou a artista durante sua entrevista ao portal Splash, do UOL.

O que você achou do inquérito do MP?