Nesta quarta-feira (14), o ministro Alexandre de Moraes mandou bloquear canais e redes sociais do influencer Monark e o proibiu de espalhar fake news sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele citou que, apesar de ter perfis bloqueados, o ex-apresentador do podcast Flow, criou um canal na rede Rumble e perfis alternativos em outras redes. No Rumble, disse que o “TSE está censurando gente” e questiona se há “maracutaias acontecendo nas urnas”.

“A conta de @Monark foi retida no Brasil em resposta à demanda legal”, diz a mensagem do Twitter no perfil do influenciador. Já no Telegram, a plataforma aponta que a comunidade de Monark “foi bloqueada no Brasil por decisão do Supremo Tribunal Federal”. As contas do influenciador no Instagram e YouTube também estão indisponíveis. Na rede social Rumble, o perfil dele ainda aparecia disponível até as 18h30. Moraes determinou que o bloqueio fosse feito pelas plataformas em duas horas, com multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento.

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Após a determinação, Monark atacou Alexandre de Moraes no episódio de seu podcast desta quarta-feira (14). O influenciador afirmou que talvez o episódio fosse o último, porque o ministro teria a pretensão de “o destruir”. “Você tem que ser um robozinho que aceita os dogmas da religião política vigente, que tem o seu Jesus Cristo Xandão, que é o anticristo do car****, e se você for contra os dogmas dele você é destruído”, disse.

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Sobre Monark

Monark foi demitido do podcast Flow em fevereiro de 2022, depois de defender no programa a existência de um partido nazista, o que é proibido por lei. Na época, era um dos maiores youtubers de games do Brasil. Após as críticas, Monark pediu desculpas e disse que estava bêbado quando fez o comentário. Porém, com a repercussão negativa entre ouvintes e patrocinadores do podcast, muitos deles cancelaram contrato, a Estúdios Flow, responsável pelo Flow Podcast, anunciou o desligamento do influencer.




Em novembro de 2022, ele teve o canal do YouTube desativado após decisão judicial. A rede disse que a medida foi tomada em cumprimento de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em janeiro deste ano, o Twitter dele foi derrubado por decisão judicial.

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