Morto há 14 anos, Michael Jackson pode virar réu em nova acusação de abuso; saiba mais
O famoso ‘Rei do Pop’, Michael Jackson pode virar réu mesmo após 14 anos de sua morte. O Tribunal de Apelação da Califórnia, nos Estados Unidos, autorizou que o coreógrafo Wade Robson apresente o caso no qual acusa o falecido cantor de tê-lo abusado quando era criança. A informação é do site TMZ. O crime teria acontecido em Neverland, parque de diversões privado do artista. Os abusos teriam durado de 1989 a 1996, quando ele teria de 7 a 14 anos de idade.
O coreógrafo também está processando a MJJ Productions, uma empresa de Michael Jackson que teria facilitado os crimes. Em 2021, ele perdeu uma ação contra a companhia. Na época, o juiz apontou em sua decisão, que as mencionadas não tinham opção que não fosse acatar às decisões do artista. E ainda reforçou que não existiriam provas da acusação de facilitação para o crime.As acusações já haviam sido rejeitadas em 2017 e o caso foi reaberto em 2020, após mudança na legislação da Califórnia, estendendo o período para denúncias de agressão sexual, de 26 para 40 anos. Logo após a derrota, o advogado de Robson anunciou que recorreria. “A decisão estabeleceria um precedente perigoso que deixaria milhares de crianças que trabalham na indústria do entretenimento vulneráveis a abusos sexuais por pessoas em posições de poder”, declarou, na época, em nota.
Documentário
O caso de Robson foi contado em um documentário intitulado Leaving Neverland, e transmitido pela HBO nos Estados Unidos. Na produção, ele e o ator James Safechuck afirmam terem sido abusados sexualmente por Michael Jackson quando eram crianças e contam detalhes sobre sua relação com o cantor. Em uma das cenas, James relembra em quais cômodos de Neverland teriam ocorrido as agressões, como no quarto do músico, que tinha um sistema de alarme que avisava caso alguém chegasse perto.
O ator também mostra um anel de ouro com diamantes, que teria sido presente do artista para que a criança usasse em uma “cerimônia de casamento” de brincadeira entre os dois. Os defensores de Michael apontam que tanto Safechuck quanto Robson disseram às autoridades no passado que não foram molestados pelo cantor. E acrescentam que Robson o defendeu durante seu julgamento.
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