Nesta segunda-feira (03), o Pastor André Valadão se pronunciou através de suas redes sociais, após ter uma fala polêmica num culto realizado na Igreja Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos, onde insinuou que seus seguidores evangélicos matassem pessoas da comunidade LGBTQIAP+. Tentando explicar seu discurso homofóbico, ele culpou a mídia pela forma como foi interpretado e afirma que quis dizer que caberia aos cristãos erguer suas vozes e deixarem claro “aquilo que é a vontade de Deus”.




“Eu estou gravando esse vídeo, pois estou vendo várias mídias noticiando uma fala minha. Nela, eu uso um termo que está no livro de Gênesis, quando Deus, a partir do último dilúvio, destrói a humanidade por causa da promiscuidade sexual, por causa da libertinagem, por causa daquilo que um cristão considera contrária a vontade de Deus”, iniciou o pastor em seu vídeo publicado no Instagram.

“A palavra também deixa claro que os últimos dias seriam como os de Noé, mas a grande diferença é que Deus não tem como resetar. Deus não vai matar, Deus não vai recomeçar a humanidade. Na minha mensagem, eu deixo claro que cabe a nós puxarmos a corda e resetarmos”, explica Valadão sobre o sentido de ‘resetar’ a humanidade. Confira abaixo:




 Ministério Público de Minais Gerais abre inquérito contra pastor André Valadão

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Após André Valadão sugerir que fieis matem pessoas LGBTQIA+, o Ministério Público Federal decidiu investigá-lo por suposto crime de homotransfobia. De acordo com Monica Bergamo, colunista do jornal Folha de São Paulo, o Ministério Público de Minais Gerais também abriu inquérito contra Valadão por falas agressivas contra pessoas homossexuais.

Nesta segunda-feira (03), a deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP) fez uma denúncia no Ministério Público de Minas Gerais contra o pastor. O líder religioso da Igreja Batista da Lagoinha foi responsável por declarações homotransfóbicas ditas durante um culto em Orlando, no Estados Unidos. O documento assinado por Erika afirma que “é importante dizer que a fala feita pelo Representado (Valadão), independentemente do contexto em que foi dita, apresenta um perigo de absoluta preocupação, sobretudo no contexto em que o Brasil figura no topo da lista de países que mais matam e violentam pessoas LGBTQIA+ em todo o mundo”.

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