Com seus 64 anos de história, a famosa boneca Barbie se reinventou inúmeras vezes. Em seu currículo, ela possui carreiras que vão de astronauta à candidata presidencial. Porém, por muito tempo, a boneca foi exclusivamente uma mulher de pele branca, magra, loira, de cintura muito estreita, seios fartos e sempre se equilibrando em saltos altos. Ao longo de sua jornada, tentando trazer novidades, nem tudo foi considerado um sucesso de imediato. Confira abaixo fracassos de venda da linha Barbie (alguns até aparecem no filme lançado em julho):

Midge, a amiga grávida da Barbie

A melhor amiga da Barbie surgiu nos anos 60. Em 2002, a Mattel lançou uma versão grávida da boneca Midge, que vinha com uma barriga destacável com um bebê de brinquedo dentro. “Ela gerou preocupações. Talvez fosse infundado e talvez a Mattel estivesse estimulando algo precoce com uma boneca grávida para as meninas brincarem”, disse James Zahn, editor-chefe do The Toy Book. O Walmart acabou retirando a boneca grávida das prateleiras, citando reclamações de que ela seria inapropriada. A boneca foi vendida como parte do conjunto “Happy Family”, que incluía o marido Allan e o filho Ryan.

Allan

Assim como Midge surgiu para ser amiga da Barbie, Allan surgiu para ser amigo do Ken. “Allan realmente não decolou”, disse Zahn. “As crianças estavam mais focadas na Barbie sem os personagens suplementares, então Allan meio que ia e vinha”. A Mattel mudou seu nome para “Alan”, mas mesmo assim a moda não pegou. O boneco acabou se aposentando do mundo da Barbie.

Tanner, o cachorro da Barbie

A Mattel lançou o conjunto Barbie-Tanner em 2006, que incluía um acessório “scooper” com uma extremidade magnética para as crianças pegarem o cocô de Tanner. Você alimentava Tanner com um petisco, pressionava seu rabo e ele caia do outro lado. Porém, a Comissão de Segurança de Produtos aos Consumidores dos Estados Unidos recolheu os conjuntos Barbie-Tanner em 2007 devido a preocupações de segurança com ímãs soltos nas pazinhas. Eles disseram que os ímãs soltos, se ingeridos por crianças pequenas, podem se atrair, causando perfuração ou bloqueio intestinal potencialmente fatal.

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Barbie OREO

O fabricante da OREO e a Mattel criam em parceria uma Barbie temática da bolacha na década de 90. A boneca foi uma das primeiras de pele negra da coleção, e com isso se tornou alvo de polêmicas uma vez que a palavra “Oreo” também pode ter conotação racista.

“Growing up” Skipper

Skipper entrou no universo da Barbie como sua irmã mais nova em 1964. Cerca de 10 anos depois, em 1975, a empresa lançou a boneca “Growing up Skipper”. Se você esticasse o braço dela, Skipper crescia e “desenvolvia” seios. Ao esticar o braço novamente, Skipper volta ao seu comprimento original e perde os seios. “É outra estranheza ao longo dos anos da marca”, disse Zahn.




Video Girl Barbie

Em julho de 2010, a Mattel apresentou a “Video Girl Barbie”. A boneca vinha com uma câmera de vídeo embutida dentro dela. A empresa disse que o apetrecho em seu colar e a tela de vídeo na parte de trás serviam para as crianças filmarem o dia a dia a partir da “visão de uma boneca”. Em dezembro daquele ano, o FBI alertou que a boneca poderia ser usada como ferramenta por pedófilos. Na época, o alerta de crime cibernético do FBI não citou nenhum uso indevido da boneca, mas sinalizou a possibilidade.

Hello Barbie

Em 2015, a Mattel lançou a “Hello Barbie”. Ela ouvia seu dono e respondia suas perguntas por meio de um microfone. As funções da boneca levantaram preocupações de violação de privacidade. “‘Hello Barbie’ não apenas ouvia você, ela se lembrava do que você dizia e trazia o assunto de volta dias depois”, disse Richard Gottlieb, CEO da consultoria Global Toy Experts. Após um artigo polêmico apontando a falta de segurança sobre ter uma criança brincando com a boneca, a Mattel descartou as vendas.

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