Na audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (05) que resultou na manutenção da prisão de Yuri de Moura Alexandre, agressor de Victor Meyniel, sua defesa apresentou uma certidão de casamento com outro homem, alegando que ele já havia tido um relacionamento homoafetivo. A tentativa de conseguir a liberdade para o acusado foi negada pelo juiz Bruno Rodrigues Pinto, conforme noticiado pelo g1.

“Importante registrar que, embora o custodiado [Yuri] já tenha sido casado com um outro homem e possua interesse em pessoas do mesmo sexo, tais fatos não impedem que ele tenha praticado o delito de lesão contra a vítima e a injuriado por homofobia”, escreveu o magistrado na decisão. O casamento do agressor de Victor Meyniel com um agente comercial, que hoje tem 38 anos, aconteceu no dia 5 de março de 2020 em um cartório de Araruama, na Região dos Lagos do Rio, em comunhão parcial de bens.

Certidão de casamento de Yuri de Moura Alexandre — Foto: Reprodução

Victor Meyniel dá mais detalhes sobre o caso

Recuperando-se do espancamento sofrido no final de semana, Victor Meyniel compartilhou mais detalhes do incidente. Segundo o influenciador digital, o porteiro, que enfrenta acusações de omissão de socorro, também o arrastou do local, alegando obstrução de passagem. Meyniel afirmou que em nenhum momento recebeu ajuda de Gilmar José Agostino, que chegou a tomar café enquanto ele era agredido.

“O porteiro ficou olhando o Yuri me espancar e não ajudou. Além disso, ele até abriu o portão para ele passar e ir à academia. Sozinho, tentei me levantar e chamar a polícia. Até perguntei por que o porteiro não quis me ajudar”, iniciou ele em depoimento divulgado pelo jornal O Globo.

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Em seguida, Victor Meyniel surpreendeu ao revelar a postura do profissional ao lhe ver caído na portaria do prédio e repleto de hematomas. “Enquanto estava caído, quase desacordado, o porteiro segurou a minha mão e me arrastou porque eu estava atrapalhando a passagem”, disse o influenciador digital. “Não queria que ele fosse um herói, apenas que tivesse sido humano… Mas, no lugar dele, se tivesse visto alguém sendo agredido, teria ajudado. Isso é uma questão de empatia. Meu rosto doí, minha mandíbula doí. A alma por si só está dolorida”.




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