Um policial militar de Cuiabá está sendo acusado de matar um cachorro de um empresário no dia 3 de setembro. As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o homem de 33 anos, que não teve sua identidade revelada, disparou dois tiros contra o cão da raça american bully.
Segundo o tutor relatou para o g1, o cachorrinho tinha fugido pelo portão de casa e correu na direção do policial, mas não o atacou. Foi neste momento que o homem, que estava com a filha no colo, sacou a arma e matou o animal a tiros. O filhote tinha seis meses de vida e um comportamento muito dócil.
Confira a gravação das câmeras de segurança:
🇧🇷 Brasil: l Policial que estava com a filha no colo mata cachorro da raça american bully que conseguiu escapar de casa após os donos abrirem o portão. Tutor do cão denunciou o PM e disse que o animal era dócil. O caso aconteceu em Cuiabá. pic.twitter.com/vwmptCVBCG
— Notícias Paralelas (@NP__Oficial) September 28, 2023
Leia também: Policial militar mata golden retriever de influenciadora a tiros após levar susto durante passeio em Guarapari
O empresário de 25 anos registrou dois boletins de ocorrência contra o militar, sendo um pela morte do animal e outro por ameaça. Nessa segunda-feira (25), o homem teria ido até a casa dele para intimidá-lo e afirmou que se o tutor denunciasse o caso teria consequências piores.
Nas redes sociais, Alexandre Mendes, o comandante geral da Polícia Militar, saiu em defesa do colega de profissão. Além de detonar as críticas contra o PM, ele questionou o que as pessoas fariam se estivessem nessa situação. “Nunca julgue alguém, em especial a um policial sem conhecer os fatos. Obtenha informações antes de condenar“, disse.
Leia também: [VÍDEO] Cachorrinho encanta internautas com presentes que leva para os tutores quando chegam em casa
“Bom, após vistas as imagens, quero conclamar a vocês, antes de julgar alguém, antes de condenar alguém, principalmente a nós policiais militares, vejam o fato, como ocorreu, a verdade real dos fatos. O que você faria como pai protegendo o seu filho, a sua filha, a sua família?“, completou Mendes.
O que você achou do caso?