Eduardo Seganfredo Vasconcelos, um jovem de 19 anos, foi detido na última terça-feira (07), sob a suspeita de envolvimento no assalto à residência dos pais da influenciadora Bruna Biancardi, localizada em Cotia, na região metropolitana de São Paulo. Surpreendentemente, Vasconcelos havia retornado ao condomínio onde o crime ocorreu há menos de uma semana. De acordo com as autoridades policiais, a mãe e o padrasto do jovem já residiam no mesmo local, e sua decisão de voltar para lá recentemente parece ter sido motivada pela notoriedade de seus vizinhos famosos, o que o teria levado a planejar o audacioso assalto.
Com base nas evidências fornecidas pelas câmeras de vigilância do condomínio, situado na área nobre de Cotia, conhecida como Granja Viana, Eduardo assumiu o volante do veículo de seu padrasto, acompanhado por dois cúmplices, para adentrar nas instalações do condomínio. Após a consumação do assalto, Eduardo optou por abandonar o veículo de seu padrasto nas dependências do condomínio e tentou escapar a pé, mas foi prontamente interceptado pelas forças da Guarda Civil Metropolitana.
Os outros dois indivíduos envolvidos no delito foram identificados, porém, ainda não foram detidos. Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil, Eduardo possui um histórico criminal que inclui condenações por tráfico de drogas e a venda de crack. Surpreendentemente, ele havia sido liberado da prisão em um período de menos de um ano antes do ocorrido.
Eduardo experimentou sua primeira detenção no dia 17 de dezembro de 2021, um mero lapso de 13 dias antes de completar 18 anos, quando foi acusado de cometer um ato infracional semelhante ao tráfico de entorpecentes.
Seis meses após atingir a maioridade, encontramos Eduardo novamente atrás das grades em Avaré, uma cidade do interior paulista, onde o flagraram comercializando cocaína e crack na tarde de 23 de junho de 2022. Notavelmente, Eduardo não apresentou resistência às autoridades policiais e prontamente admitiu ter viajado com a finalidade de traficar drogas. Como resultado, foi conduzido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cerqueira César.
No processo, a defesa de Eduardo tentou impetrar um habeas corpus alegando que ele seria réu primário, tinha emprego lícito e morava com a família. O pedido, no entanto, foi recusado pela Justiça paulista, que manteve sua prisão preventiva durante todo o processo.
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