Nessa terça-feira (21) foi o jogo clássico de Brasil e Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O jogo estava marcado para as 21:30, mas teve o início adiado em quase 30 minutos devido a confusão dos torcedores.
A confusão dos torcedores na arquibancada aconteceu durante a execução dos hinos nacionais. Inicialmente a briga era apenas entre os torcedores, mas depois, os argentinos entraram em confronto com a polícia.
Às exatas 21:36, quando a partida já deveria estar sendo disputada, os jogadores da argentina deixaram o gramado do Maracanã, em uma tentativa de apaziguar a situação. Aparentemente a briga se iniciou devido às vaias durante o hino nacional da Argentina. A confusão ocorreu no setor Sul do estádio, onde não havia qualquer separação entre as duas torcidas. Brasileiros e argentinos trocaram socos, e algumas pessoas ficaram feridas.
Diante do ocorrido, o capitão da Argentina Lionel Messi, liderou o restante do time para os vestiários no Maracanã, enquanto os jogadores brasileiros permaneceram no gramado. O presidente da Federação Argentina de Futebol, Chiqui Tapia, conversou com as autoridades da Conmebol e da Confederação Brasileira de Futebol e, após 30 minutos, a equipe argentina retornou ao campo e a partida foi iniciada com 27 minutos de atraso.
Último jogo também teve confusão
Esta é a segunda vez consecutiva que há problemas antes de a bola rolar em um Brasil x Argentina. Em 2021, o embate não foi disputado após agentes da Anvisa entrarem no gramado do estádio do Corinthians para deter atletas argentinos que haviam violado regras sanitárias brasileiras.
Aos cinco minutos do primeiro tempo, agentes da Anvisa e da Polícia Federal entraram em campo para parar o jogo em razão da presença de quatro atletas argentinos (três deles titulares) que não cumpriram as regras sanitárias em território brasileiro e, por isso, não poderiam jogar. A operação da Polícia Federal e da Anvisa seria realizada no vestiário, mas a delegação argentina se trancou e afirmou que iria embora caso alguém entrasse no local.
O jogo começou e, aos cinco minutos, a partida foi paralisada na Neo Química Arena, em São Paulo. Naquele momento, agentes da Anvisa e da Polícia Federal conversaram com o delegado da partida para acabar com o duelo.
Agressões
O atraso do embate foi marcado por diversas agressões, com torcedores, jogadores e policiais. O goleiro da Argentina Emiliano Martínez, ainda tentou evitar que as agressões continuassem.
Cadeiras também foram arrancadas e arremessadas. Para fugir da violência, alguns torcedores se espremeram em um lado das arquibancadas, o que causou mais pânico. E, em meio à pancadaria, algumas crianças, com seus pais, foram retiradas chorando por dentro do campo. Mais de 60 mil torcedores estavam no estádio para o clássico.
🚨AGORA: Torcedores da Argentina arremessam cadeiras na polícia do Maracanã. pic.twitter.com/EfDIwZXHwd
— CHOQUEI (@choquei) November 22, 2023
🚨AGORA: Dibu Martinéz, goleiro da Argentina, partiu pra cima de policiais militares que estavam batendo nos argentinos no Maracanã.
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🚨AGORA: Cenas lamentáveis no Maracanã. Torcedores da Argentina e do Brasil brigando na arquibancada. Polícia Militar chegou metendo cacetetes nos argentinos.
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🚨AGORA: Torcedores da Argentina e do Brasil invadem o campo do Maracanã após briga.
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🚨AGORA: Ao ser questionado sobre ter batido na torcida da Argentina no Maracanã, o Coronel Ferreira diz:
“Toda ação corresponde uma reação. A gente foi bem técnico naquilo que a gente sabe fazer”. #BRAxARG
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A partida caótica ainda contou com uma gafe da emissora Globo. Durante a transmissão, o placar da partida acabou aparecendo as siglas de Grêmio e Flamengo.