A sugar baby Julia Dias, de 30 anos disse em entrevista ao portal g1, que é muito segura quando diz que só quer se relacionar com homens ricos. “Quando eu era mais nova, observava as amigas da minha mãe reclamando de aluguel atrasado ou que não tinham dinheiro para algo. Para mim, o problema dessas mulheres era a falta de dinheiro. Foi algo bem enfatizado na minha vida. Eu sabia que as minhas maiores oportunidades de crescimento seria estudar e trabalhar, que é o que todo mundo acredita que funciona, ou me relacionar com um homem rico, que é o que realmente funciona.”

A mulher ainda afirmou que não se relacionaria com um homem pobre, porque isso acabaria com sua vida: “Eu não posso me relacionar com um homem pobre. Eu vou acabar com a minha vida se eu me relacionar com um cara que não tem dinheiro” afirmou.

Julia é uma coach de relacionamentos natural de Salvador, na Bahia. Para ela, uma das principais motivações para entrar no mundo sugar foi ter passado por dificuldades financeiras em sua infância. Seu primeiro sugar daddy foi aos 19 anos.

“Estava andando no shopping, antes de ir para a faculdade, quando vi um homem sentado na praça de alimentação. Passei por ele, trocamos olhares e começamos a conversar. Ele era australiano e tinha 53 anos na época. Ele me falou que queria uma sugar baby. Nunca tinha ouvido o termo na vida, isso em 2013. Ele ia ficar em Salvador por uns meses e depois voltaria para a Austrália”, relatou.

 Sugar Baby fala sobre a importância do dinheiro em um relacionamento - Foto: Reprodução

Sugar Baby fala sobre a importância do dinheiro em um relacionamento – Foto: Reprodução

Sempre se interessou por homens mais velhos

Ela ainda afirma que sempre se interessou em homens mais velhos, e queria um que pudesse ser um provedor para ela. “Foi com ele que eu entrei nas lojas em que eu sempre sonhava em entrar”, completou.

“Imagina você fazer uma viagem romântica na fila da classe econômica. Comendo uma marmitinha horrível, em um voo lotado. Não dá. Chegar no lugar e ainda ter que dividir o quarto em um hostel com um monte de gente. Passando pelas melhores vitrines do mundo sem ter condições de comprar nada. Quem quer essa vida?”

Julia reforça que além de querer um homem rico, ela considera seu sugar daddy como um mentor. “Ele me fez perceber que, se eu quisesse realmente mudar a minha vida como um todo, teria que ouvir uma pessoa que já venceu na vida para me guiar. Estava encantada com aquele homem. Era o mais próximo dos príncipes que eu via fazendo coisas por princesas.” Os dois mantiveram um relacionamento por 8 meses.

Tudo o que as mulheres sonham

Julia comentou que quando o sugar daddy foi embora, ela percebeu o quanto amava o dinheiro, e o que ele proporciona. “Ele voltou para a Austrália, e eu fiquei no Brasil imaginando como iria conhecer um homem daqueles novamente. Comecei a entender como o dinheiro poderia me proporcionar coisas incríveis — e eu gosto, gosto do dinheiro, gosto de grife, meu cachorro chama Maurizio Gucci”, contou.
“Mas acho que você não pode se relacionar com uma pessoa só pelo dinheiro, um homem rico não tem só dinheiro para te oferecer, ele te abre as portas.” Atualmente, Julia é noiva de um sul-coreano que conheceu na internet — outro sugar daddy.
Sugar baby está noiva - Foto: Reprodução/Instagram

Sugar baby está noiva – Foto: Reprodução/Instagram

“Demoramos seis meses para ter o primeiro encontro, ele veio para o Brasil, passamos uma semana no Palácio Tangará (hotel de ultraluxo). Ele pegou um dos melhores quartos do hotel, me levou para fazer umas comprinhas… Burberry, Channel, tudo o que todas as mulheres sonham em ter.”

Ela também pontuou que a maioria das mulheres se relacionam com homens que não proporcionam nada, e ainda fazem mal. “A gente se apaixona por quem não faz nada, ainda faz mal para a gente, imagina por alguém que está disposto a nos fazer feliz. Eu sempre digo: o romance custa caro. Levar para um jantar especial custa caro, um buquê de flores custa caro. Uma viagem de primeira classe, uma suíte master, que é o básico…”

Infância difícil

A nordestina também contou que em sua adolescência não tinha as mesmas oportunidades que as amigas. E por isso, se sentia inferior a elas. E foi a partir daí que nasceu a vontade de se relacionar apenas com pessoas financeiramente estáveis.

“Fui uma criança muito humilde, mas sempre fui ambiciosa. Sempre desejei coisas que os meus pais não tinham condições de me oferecer. Estudava em uma escola particular como bolsista, então acabava convivendo com outras crianças que tinham acesso as coisas que eu não tinha”, afirmou.

“Comecei a pensar que, para mudar de vida, só teria dois caminhos: estudar e trabalhar, que é o que todo mundo acredita que funciona, ou me relacionar com um homem rico” revelou.

Influencer diz que prefere um sugar daddy do que um namorado pobre - Foto: Reprodução/Instagram

Influencer diz que prefere um sugar daddy do que um namorado pobre – Foto: Reprodução/Instagram

Ela confessa que no início do mundo sugar, teve problemas com a família. Mas, com o tempo os familiares passaram a aceitar, apesar de ter passado anos brigada com o pai. “Comecei a proporcionar coisas também para a minha mãe, que sempre teve a mente mais aberta. Conheceram meu noivo. Meu pai — com quem eu fui brigada por muito tempo — me pediu perdão e hoje vivemos todos muito bem.”

“Dinheiro é liberdade”

Julia foi questionada se o relacionamento sugar tira sua independência. Ela respondeu que com o dinheiro, teve muito mais liberdade. “É uma grande ilusão as pessoas que pensam que têm liberdade sem dinheiro. Eu tenho liberdade quando tenho dinheiro, porque eu posso comer o que quero, ir para onde quero, posso fazer o que quero, inclusive não fazer nada.”

A sugar baby conta que conheceu em cerca de dez países com o relacionamento sugar. Terminou sua faculdade e até mesmo abriu seu próprio negócio. Em seu Instagram, Julia mostra seu dia à dia luxuoso graças ao relacionamento sugar.




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