Lalit Patidar, é um jovem indiano da vila de Nandleta, no estado de Madhya Pradesh, Índia, que vive com a “Síndrome do Lobisomem” desde que foi diagnosticado com hipertricose aos seis anos. A condição, que se manifesta com pelos por todo o corpo, foi notada quando Lalit observou um crescimento excessivo de cabelo em seu corpo, ao contrário de seus amigos.
Não havia histórico familiar de tal condição de crescimento de pelos. Seus pais o levaram ao médico, que identificou essa condição médica incomum, também conhecida como hipertricose. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 50 pessoas no mundo foram afetadas por essa síndrome.
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Lalit, agora com 19 anos, compartilha suas fotos com pelos abundantes nas redes sociais. Ele relata que lidar com as brincadeiras sobre sua condição nunca foi fácil. Na escola, algumas crianças tinham medo dele, temendo que ele agisse como um animal, enquanto outras zombavam dele, chamando-o de “homem macaco”.
No entanto, Lalit não vê sua condição como um problema. Pertencente a uma família de agricultores de classe média, ele não se incomoda com sua rara condição. Pelo contrário, ele se considera único. “Durante minha jornada, aprendi muitas coisas, mas o mais importante é que sou um em um milhão. Nunca devo desistir e sempre devo viver a vida ao máximo. Quero seguir em frente e ser feliz. Sou diferente, mas nossas diferenças muitas vezes são nossas maiores forças, e tenho orgulho de ser quem sou”, disse Lalit à mídia indiana.
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Hipertricose
A hipertricose é caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos em todo o corpo da pessoa afetada. À medida que a condição progride, é comum que apenas as palmas das mãos e as solas dos pés permaneçam sem pelos. Aqueles que sofrem dessa condição podem nascer com ela, e os pelos finos conhecidos como “lanugos”, que são temporários em bebês, não desaparecem. No entanto, a hipertricose também pode se manifestar mais tarde na vida adulta.
Quais as causas da hipertricose?
A causa exata da hipertricose não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma mutação genética. Por isso, é frequente que uma ou mais pessoas na mesma família apresentem a síndrome. Em alguns casos, o distúrbio pode ser adquirido e surgir devido ao uso prolongado de certos medicamentos, bem como em associação com o câncer.
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Quais os sintomas da hipertricose?
Na hipertricose, o paciente desenvolve pelos em grande quantidade e com diversas espessuras em seu corpo. Esses pelos podem surgir em áreas onde normalmente não existem, como no centro do rosto e nas bochechas, podendo ser uniformes em tipo ou não. Normalmente, a única região do corpo do paciente sem pelos é a palma das mãos e dos pés. Além disso, os pacientes com essa condição frequentemente enfrentam problemas bucais, como doenças gengivais ou até mesmo a ausência de alguns dentes.
Como é o tratamento da hipertricose?
A hipertricose não tem cura e, para evitar o excesso de pelos, alguns pacientes realizam procedimentos de remoção de pelos com frequência, como tratamentos a laser ou remoção com cera.
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