Após fortes tempestades atingirem o Rio Grande do Sul, especialmente na região de Canoas, um cavalo acabou sendo encontrado preso no telhado de uma casa. A Defesa Civil Nacional está mobilizada para resgatar o animal, enquanto diversas organizações dedicadas ao resgate de animais estão atuando no estado. Na área metropolitana de Porto Alegre, voluntários estão em busca de animais abandonados em áreas alagadas devido às enchentes.
Infelizmente, as chuvas já resultaram em 95 mortes e mais de 130 pessoas estão desaparecidas no estado. Cerca de 207,8 mil pessoas estão desabrigadas e estima-se que mais de 1,4 milhão foram afetadas. O temporal afetou 401 dos 497 municípios do estado.
A situação pode se agravar com a chegada de uma frente fria. A partir de quarta-feira (8), são esperadas chuvas com volumes superiores a 100 milímetros em algumas cidades, além de queda na temperatura e ventos de até 100 km/h.
Cavalo ainda espera resgate e até Whindersson Nunes se comove
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🚨BRASIL: Voluntaria diz que ninguém se prontificou em ajudar a resgatar de helicóptero o cavalo que está ilhado em um telhado de uma casa em Canoas, nas enchentes do Rio Grande do Sul: “Pode ser que ele não resista até amanhã”.#SalvemOCavaloDeCanoas pic.twitter.com/f2vBjHNjWH
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🚨VEJA: Repórter da Globo entra ao vivo e informa que cavalo ilhado em Canoas ainda não foi salvo, mas que uma tentativa de resgate está marcada para 9h da manhã de hoje. pic.twitter.com/lqDNitPQKy
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Vai chegar!! (A primeira foto é hoje, a segunda foto é um exemplo de como ela fica montada) https://t.co/qmabuA278I pic.twitter.com/EBDUaxx4pl
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8 dessas em direção https://t.co/KOENbzOkbW pic.twitter.com/Kw2gXueKHb
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Nível do Guaíba baixa 20 cm em 24 horas, mas água segue avançando
Segundo informações atualizadas pela prefeitura, o nível do Guaíba, em Porto Alegre, diminuiu 20 centímetros nas últimas 24 horas. De acordo com medições realizadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) às 10h15 desta quarta-feira (8), o nível está em 5,08 metros.
Apesar da redução, o nível do Guaíba ainda está mais de 2 metros acima da cota de inundação, que é de 3 metros. Esse aumento é consequência dos temporais que afetaram o estado, resultando em mais de 90 mortes e mais de 130 pessoas desaparecidas até o momento. A água continua avançando pelas ruas da capital. A região central de Porto Alegre, próxima ao lago Guaíba, encontra-se completamente alagada. Tanto o aeroporto quanto a rodoviária estão fora de operação devido à inundação.
Na região do bairro Menino Deus, um dos locais destacados pela prefeitura para evacuação pelos moradores, novos alagamentos foram registrados, afetando trechos das ruas Itororó e José de Alencar. Anteriormente, uma dessas vias serviu como ponto de apoio para caminhões do Exército Brasileiro e ambulâncias que transportavam pacientes do Hospital Mãe de Deus durante os dias de inundação.
O pico mais alto já alcançado pelo nível do Guaíba foi de 5,33 metros na manhã do último domingo (5). Antes dos registros deste ano, o recorde datava de 1941, quando atingiu 4,76 metros. Segundo uma projeção do IPH, o Guaíba deverá levar pelo menos 30 dias para baixar abaixo da marca dos 3 metros. Durante a enchente histórica de 1941, esse processo levou 32 dias.
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