Nesta segunda-feira (13), o comediante Nego Di recorreu às redes sociais para ridicularizar o Ministério Público, que decidiu iniciar uma investigação contra ele devido à disseminação de notícias falsas sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Em sua publicação, o ex-participante do BBB sugeriu que muitas coisas positivas poderiam acontecer caso fosse preso, como conquistar milhões de seguidores e, consequentemente, lucrar consideravelmente com publicidade.

O post foi feito na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, e já acumula mais de 220 mil visualizações e 11 mil curtidas. Nos comentários, muitas pessoas concordaram com a declaração do terceiro eliminado do Big Brother Brasil 21. “Se me prenderem, eu passo a Juliette em seguidores! A publi vai ficar mais cara, vou comprar uma Ferrari e uma casa maior… Vou lançar filme, documentário… Vocês que sabem”, escreveu Nego Di.

Denúncia

A investigação contra o humorista teve início após Nego Di começar a publicar vídeos nas redes sociais afirmando que o governo do Rio Grande do Sul e a Brigada Militar estavam obstruindo os esforços de resgate às vítimas. Segundo as alegações, as autoridades estariam supostamente impedindo que barcos e jet skis de propriedade privada participassem dos resgates devido à falta de habilitação dos condutores. Em outras postagens, Nego Di compartilhou vídeos de corpos sendo retirados da água após as enchentes. Essas postagens do humorista foram consideradas uma tentativa de disseminar informações falsas para a população.

A ação foi instaurada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), que identificou informações não fundamentadas no perfil de Nego Di e justificou que tais publicações poderiam causar tumulto entre a população afetada pela tragédia. Consequentemente, a juíza plantonista do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Fernanda Ajnhorn, deu um prazo de até 24 horas para que a Meta Platforms, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, removesse as postagens do humorista. Nego Di está sujeito a uma multa de R$10 mil caso a decisão não seja acatada e ele volte a fazer postagens semelhantes.

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