Segundo divulgado pela colunista Fábia Oliveira nessa segunda-feira (20), Ivete Sangalo foi acionada na Justiça em uma “ação de indenização por danos morais e materiais”. O processo foi aberto em 21 de março desse ano.

Ivete Sangalo no carnaval de Salvador em 2015 - Foto: GettyImages

Ivete Sangalo no carnaval de Salvador em 2015 – Foto: GettyImages

Na ação, a autora afirmou que ela e sua esposa teriam sido “esmagadas” entre as grades de apoio do bloco de Veveta, junto à outros foliões. No relato, ela contou que foi sufocada e prensada, além de ter sofrido ataques de pânico.

À Justiça, a mulher explicou que, em 10 de fevereiro deste ano, foi com a sua esposa para o Farol da Barra, em Salvador, para participar do Bloco Coruja com o abadá adquirido no site. A intenção do casal era de assistir à apresentação de Ivete Sangalo. Ela contou que chegaram no ponto de concentração do bloco às 16h15, já que o bloco estava previsto para sair às 16h45.

Atraso

A autora relatou que o bloco não saiu no horário, ocorrendo um atraso de mais de 3 horas. Por isso, teria começado a concentração de muitos foliões que curtiriam os blocos do Vumbora, Banda Eva, Psirico e Leo Santana. Que consequentemente, também estavam atrasados.

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Por volta das 19h30, Ivete Sangalo anunciou problemas técnicos, informando que Leo Santana passaria à frente. Isso gerou vaias dos foliões, que já estavam em um local extremamente cheio. A autora descreveu que o bloco do Nana começou a se mover em direção aos foliões, iniciando um tumulto.

Caos

Mesmo com pedidos para parar, a organização do bloco teria ignorado a “situação de risco grave”. Durante a confusão, uma adolescente de 14 anos desmaiou e foi pisoteada. O caos continuou quando o carro de apoio de Ivete Sangalo avançou. Intensificando o sufocamento e o desespero dos foliões. Elas ficaram “achando que iriam morrer”.

Após 30 minutos de pânico, os cordeiros cercaram o carro de apoio, mas a autora e sua esposa foram novamente esmagadas entre a corda e o carro. Ela relatou ter sido agredida com cotoveladas por um dos cordeiros, resultando em lesões no cotovelo e tórax. Por volta das 20h30, o casal deixou o local devido à falta de segurança.

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Nos autos, ela afirmou que a produção não conseguiu conter a multidão e pessoas que não tinham abadá conseguiram passar pela corda. Com isso, os organizadores do bloco se isolaram à frente dos seguranças para se protegerem, sem tentar socorrer os foliões.

“Outras pessoas foram agredidas pelos cordeiros. Algumas foram empurradas, caindo de joelhos no chão, ficando com hematomas e roxeados. O mesmo que aconteceu com a autora”, garantiu a ação.

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Indenização

A mulher explicou, inclusive, que desembolsou R$ 2,4 mil pelos ingressos e abadás, além de ter custos com hospedagem, passagem e transporte. Para serem agredidas pela equipe do bloco, correrem risco de morrer e saírem lesionadas sem conseguir usufruir do serviço adquirido. Após o incidente, ela registrou um boletim de ocorrência.

Ela ainda argumentou no processo que tudo aconteceu no primeiro dia de um evento esperado para divertimento, “mas, ao contrário, teve só aborrecimentos, riscos, agressões, pânico etc”.

No processo, ela pede uma indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil e R$ 2,9 mil pelos custos com ingressos e hospedagem. Totalizando R$ 52,9 mil. Até o momento, Ivete Sangalo não apresentou defesa. A empresa Pau D’Arco Produções e Eventos Ltda. também foi acionada no processo. Que está no Juizado Especial Cível da Comarca de Niterói, Região Oceânica, Rio de Janeiro.

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Você já foi em um show de Ivete Sangalo?