Cerca de uma semana após a prisão do comediante Nego Di, seu sócio Anderson Bonetti também foi preso. Ele é investigado pelo crime de estelionato em uma loja online que vendia produtos que nunca teriam sido entregues a seus compradores. Anderson foi detido em Bombinhas, em Santa Catarina, pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Segundo a polícia, uma equipe de policiais gaúchos foi até o local e o viu na sacada de um apartamento. Os policiais entraram no apartamento e realizaram a prisão. Anderson deve passar por audiência de custódia em breve.
O sócio do humorista já havia sido preso em fevereiro do ano passado, mas foi solto dias depois. Agora, ele estava foragido. A Justiça do Rio Grande do Sul havia expedido um mandado de prisão para ele, na mesma operação que culminou na prisão de Nego Di, no domingo (14). Segundo o g1, Anderson está sendo transferido para Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Bonetti seria sócio do ex-BBB na empresa ‘Tadizuera’.
Investigação
Segundo a CNN, ele tinha papel crucial no suposto esquema de estelionato, comandando a parte virtual do site que arrecadava o dinheiro das vítimas. Em um dos vídeos recuperados na investigação, é possível ver a apresentação do sistema de e-commerce narrada pelo próprio Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di.
“Estou aqui na minha central de controle, vamos lá, nas vendas, ver como está. Saiu uma há pouco, às 20h15, a compra 4933 saiu lá para o Central Park… Teve uma que saiu para Bernabé, Santa Catarina, Goiânia, puts, o Brasil inteiro, cara. Eu só tenho a agradecer para vocês. Tá vendendo pouco“, comenta o influenciador nas redes.
Prisão de Nego Di
Nego Di foi preso, no último domingo (14), pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, acusado do crime de estelionato. Segundo informações divulgadas pelas autoridades, no momento da prisão, o humorista estava na praia de Jurerê Internacional, localizada em Santa Catarina. O caso vinha sendo investigado desde 2022 pela Polícia Civil e o comediante é suspeito de ter causado prejuízo a cerca de 370 clientes.
O famoso possuía uma loja virtual, porém, as vítimas apontaram que nunca sequer receberam os produtos adquiridos no comércio online do humorista. Segundo levantamento dos investigadores, a movimentação bancária de Nego Di, na época da loja, ultrapassava o valor de R$5 milhões.
A loja do ex-BBB funcionou por pouco tempo, de 18 de março a 26 de julho de 2022, mas, ainda assim, parece ter feito grande estrago. O comediante utilizava suas redes sociais para divulgar os produtos da empresa, que, muitas vezes, apareciam com preços muito abaixo do mercado.
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